A Associação Nacional de Freguesias (Anafre) congratulou-se hoje com o aumento do apoio por cada botija de gás solidária, mas lamentou continuar à espera de respostas para distribuir as verbas.
“A Anafre congratula-se com a aprovação, pelo Fundo Ambiental, do Regulamento do Apoio Extraordinário e Excecional ‘Botija de Gás Solidária’, que aumenta o valor do apoio por cada botija, de 10 para 15 euros”, referiu, em comunicado.
PUBLICIDADE
No entanto, disse ainda estar à espera de respostas para avançar com a distribuição de verbas da bilha solidária.
PUBLICIDADE
As freguesias querem saber se o saldo destinado ao projeto acumula com o novo valor aprovado de 2,5 milhões de euros e se o apoio deixa de ter abrangência nacional para cobrir apenas o continente.
Por outro lado, a associação pergunta como é que ficam as candidaturas que já começaram a ser submetidas.
“A Anafre fica, mais uma vez, a aguardar o novo protocolo com o Fundo Ambiental, para poder proceder à implementação do novo despacho”, apontou.
Esta associação representa, desde 1988, as freguesias portuguesas junto dos órgãos de soberania e disponibiliza serviços de consultoria, formação e apoio contínuo.
A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou, na quarta-feira, no parlamento, que o Governo vai aumentar os apoios do programa Botija Solidária de 10 euros para 15 euros e redesenhar o processo para ser mais simples.
Com esta medida, ao aumentar o apoio para 15 euros aos beneficiários do programa, o valor “fica muito parecido com o praticado em Espanha”, disse.
Desde o arranque da medida, em 2022, até ao início de janeiro deste ano foram pagos apoios no valor de 2.153.280 euros, num total de 215.328 beneficiários, segundo dados do gabinete de Maria da Graça Carvalho, o que representa 60% do montante destinado ao programa de apoio.
Apesar do montante não ter sido totalmente subscrito, tendo ficado por usar 1,4 milhões de euros, a ministra do Ambiente e Energia anunciou no ano passado a renovação do apoio com um reforço de 2,5 milhões de euros para 2025.
O arranque deste apoio visou mitigar o peso da alta dos preços da energia nos orçamentos familiares em 2022, no seguimento da guerra na Ucrânia, e tem-se mantido desde então. Mas, segundo a Deco, tem ficado aquém das expectativas devido à falta de informação e burocracia.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
