As conversas de fim de ano no Pátio da Inquisição e na Pedro Monteiro vão dar todas a Carina Gomes, onde aparece como uma verdadeira adepta da cultura de massas armazenadas.
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As más-línguas dizem que a jovem vereadora da Câmara Municipal de Coimbra parece fazer questão que se saiba que é ela que pode, quer e manda, seguindo, no entender de muitos agentes culturais, o (mau) exemplo que Manuel Machado tem dados nestes primeiros tempos de mandato.
O falatório tem a ver com facto da responsável da cultura na autarquia local não ter não liquidado uma das tranches do apoio que o anterior executivo concedeu ao Centro de Artes Visuais, o que pode levar a que nos próximos dias a instituição dirigida por Albano da Silva Pereira possa ficar sem energia eléctrica.
Mas quem está por dentro garante não é só para pagar a luz que o dinheiro está a fazer falta ao CAV. O subsidio da CMC é essencial para o pagamento de salários e dividas à segurança social, existindo mesmo situações de incumprimento, o que só faz aumentar o já habitual agonia financeira de quem organizou os mediáticos Encontros de Fotografia.
A conversa vai mais longe, com gente de um lado e do outro a dizer à boca pequena que não basta prometer para o ano que vem, antes é preciso pagar o que está protocolado, deixando o ajuste de contas com o passado político.
Segundo quem sabe da arte, este factóide coloca num retrato a preto e branco quem podia ter uma fotografia a cores, o que não contribui nada para a boa imagem de quem tutela o Turismo, Juventude, Ação Cultura e a Gestão de Espaços Culturais numa cidade que se diz capital do conhecimento.
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