Realizou-se este fim de semana o Fórum AAC’15, na Pampilhosa da Serra, evento que contou com a participação de cerca de cinco dezenas de dirigentes associativos, membros dos Núcleos de estudantes e da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra.
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Segundo a AAC, deste espaço de discussão saíram mais de 150 propostas que constituem uma verdadeira linha orientadora para se reformar o Ensino Superior
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No que diz respeito ao acesso ao Ensino Superior, a Associação Académica de Coimbra defende que este seja feito de uma forma igualitária independentemente da candidatura ser para o ensino Universitário ou Politécnico, opondo-se assim à proposta apresentada pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), e bem recebida pelo Governo de Portugal.
Em relação à nova fórmula de financiamento, a AAC mostra-se contra a recente proposta do Governo de fixar o financiamento mediante o número de alunos de cada Instituição de Ensino Superior (IES), fixando este também um limite de número de alunos para cada IES.
Assim, a AAC defende que a nova fórmula seja dividida em dois blocos para as IES, ou seja, que seja feito um financiamento base, que corresponda ao funcionamento da Instituição, e um financiamento de desenvolvimento, com critérios. Um dos critérios teria de ser a qualidade do ensino, onde se deve enquadrar o número de alunos, impedindo que seja diminuído o número de estudantes, mas sim que se aumente as condições para estes.
Outras propostas que saíram do Fórum AAC’15 são no sentido de incluir os estudantes nos conselhos diretivos das unidades orgânicas, a uniformização dos preços de ação social indireta a nível nacional e a criação de um mecanismo de garantia de qualidade nacional do ensino nas unidades curriculares.
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