Coimbra

“Força nas canetas”: Ciclovia Casa do Sal / MonteFormoso / Lordemão (com arvoredo)!

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 02-02-2025

O estudo prévio do eixo da ciclovia de Coimbra, entre a futura estação “Monte Formoso” do Metro Mondego e Lordemão, junto ao Hospital Veterinário Universitário, vai ser debatido na reunião do Executivo do dia 3 de fevereiro, que vai deliberar ainda sobre a abertura de um período de consulta pública.

Para a elaboração deste estudo, foram ouvidas várias entidades, nomeadamente a União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, a Associação de Moradores do Monte Formoso e a Divisão de Ação e Habitação Social, no que concerne à proposta para a envolvente ao Bairro da Rosa. A proposta já contém contributos da apresentação, preliminar, de 9 de janeiro, no Centro Social de Monte Formoso, em particular sobre a intervenção na Rua Cidade de São Paulo, avança a Câmara.

Os objetivos do Estudo Prévio passam por definir uma ciclovia bidirecional estruturante do eixo Casa do Sal-Lordemão, à exceção das zonas de coexistência e assegurar velocidades de circulação reduzidas, através da introdução de medidas de acalmia de tráfego variadas, nomeadamente o estreitamento da faixa de rodagem, execução de passadeiras sobreelevadas, continuidade de passeios em vias de acesso local e definição de “zonas 30” e zonas de coexistência.

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Tendo como premissa de arborizar o arruamento sempre que possível, no estudo propõe-se que, na zona do Monte Formoso, que a arborização seja assegurada em parte pela plantação dentro de logradouros privados, dada a grande condicionante de falta de espaço disponível. Nos locais onde o tecido urbano ainda não está consolidado, nomeadamente na Avenida José Sousa Fernandes, prevê-se a plena arborização do arruamento.

De recordar que o Estudo Prévio foi apresentado, preliminarmente, a 9 de janeiro no Centro Social de Monte Formoso, a que se seguiu uma recolha de contributos e prestação de esclarecimentos.  Na ocasião, foi referido como pertinente estender a infraestrutura ciclável até à Rua Cidade de São Paulo. Para que esta opção seja avaliada, inclui-se na atual revisão um estudo dessa ampliação. Para tal, foi consultado o Plano de Pormenor elaborado para o local pelo arquiteto Hestnes Ferreira, de modo a aferir o potencial pensado para aquele local.

De acordo com a informação municipal, o plano Hestnes Ferreira para a Rua Cidade de São Paulo define-a como uma rua sem saída no que respeita à circulação viária, sendo apenas implementada uma rede de circulações essencialmente pedonais. Mantendo este princípio, adianta-se, entende-se que a Rua Cidade de São Paulo pode ser intervencionada no que respeita à sua tipologia de modo a adotar um carácter de arruamento de acesso local, sem saída, onde é claramente assegurada a prioridade pedonal. 

“É, para todos os efeitos, um local que naturalmente se empresta à implementação de uma zona de coexistência, com velocidades de circulação a rondar os 20 km/h, acrescenta-se na informação, adiantando-se que esta abordagem permitirá “esbater” os contornos do espaço rodoviário e potenciar a apropriação do espaço público pela população ali residente para atividades de recreio e lazer.” 

“A definição de uma zona de coexistência permitirá promover espaço público seguro para o recreio de crianças e para a estadia de residentes. Foi, também, relocalizada uma paragem para transporte público de modo a melhor servir a população residente na Rua Cidade de São Paulo”, sublinha-se na informação municipal.

Ao longo deste eixo ciclável, de cerca de três quilómetros, são atravessados territórios de características muito distintas no que respeita ao tecido urbano e à orografia do terreno que beneficiarão de uma requalificação urbana a nível dos espaços de circulação e estadia pedonais e uma melhoria generalizada da qualidade do espaço urbano e arborização. 

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