Coimbra
“Foi mais uma noite de sobressalto”. Moradora de S. Frutuoso não retira as mangueiras
Em S. Frutuoso, mesmo às portas de Coimbra, a população voltou a viver mais uma noite de sobressalto com o fogo que começou esta quinta-feira, 7 de setembro, em Torres do Mondego e que, ao final desse dia, se propagou para a encosta junto à população.
Maria de Lurdes Antunes mora a meio da população, paredes meias com muitos eucaliptos e “lixo” deixado nas encostas desde o grande fogo que ocorreu naquela zona há 7 anos atrás. Em declarações ao Notícias de Coimbra, a moradora referiu que não conseguiu “dormir” na última madrugada devido ao incêndio que lavrava a pouco mais de 500 metros, em linha reta, da sua habitação.
“Foi uma noite em claro, não conseguimos dormir. Temos as mangueiras montadas desde ontem (quinta-feira) à espera do que possa acontecer de pior”, afirmou. As preocupações aumentam pelo facto dos acessos aos terrenos serem muito difíceis ou quase inacessíveis, reconhecendo dessa forma a importância dos meios aéreos para evitar males maiores.
“Ontem valeu-nos o facto do vento ter puxado as chamas para a zona do Carvalho e dos Palheiros, caso contrário seria muito complicado”, referiu.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Maria de Lurdes Antunes
Recorde-se que as chamas destruíram uma zona de povoamento florestal de eucalipto e pinheiro, de difícil acesso aos meios terrestres, localizada entre a margem esquerda do rio Mondego e a margem direita do rio Ceira, não tendo colocado, no entanto, povoações em risco.
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