A FlixBus está a trabalhar na melhoria de alguns dos pontos de paragem, sobretudo aqueles que não oferecem condições mínimas de conforto aos passageiros, como é o caso de Coimbra, anunciou a empresa.
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“Queremos crescer em quantidade, mas também em qualidade. Queremos disponibilizar aos nossos passageiros paragens com uma localização acessível e segura, e um abrigo para a chuva e frio. É o mínimo que lhe podemos oferecer. Isto quando não é possível parar nos terminais, obviamente. Mas isso não está nas nossas mãos, e é algo que estamos empenhados em resolver, mas que no caso de Coimbra, ainda não tivemos qualquer resposta por parte da autarquia” – defende Pablo Pastega.
“Reunimos com a Senhora Vereadora, a Engª Ana Bastos, em março deste ano, onde nos garantiu melhorias na Rua do Padrão, a nossa paragem em Coimbra. Mas até hoje não obtivemos qualquer tipo de feedback sobre este projeto, apesar das inúmeras tentativas de contato”, conclui. “Na FlixBus, Coimbra é a terceira cidade do país com mais passageiros, logo a seguir ao Porto e a Lisboa, muitos deles turistas, nacionais e estrangeiros. E não faz sentido que os passageiros não tenham um local de paragem digno. Não é um bom cartão de visita para todos aqueles que diariamente visitam a cidade e para todos aqueles que diariamente utilizam este meio de transporte”, atesta.
E conclui: “Achamos que a câmara não está a dar a devida importância às centenas de passageiros que diariamente se deslocam de e para Coimbra, e que ficam na Rua do Padrão. Todos os dias recebemos queixas de passageiros que têm de esperar com bagagem à chuva, e ao vento, da falta de iluminação e sensação de insegurança, sobretudo à noite, da falta de instalações sanitárias ou mesmo da falta de ligação aos transportes urbanos. Isto já para não falar de não haver nenhum café por perto onde as pessoas possam comprar uma simples garrafa de água, por exemplo”.
“A câmara de Coimbra está a ignorar os milhares de passageiros da FlixBus que usam a Rua do Padrão, e as condições a que se sujeitam para utilizarem os nossos serviços. Sabemos que está a ser planeado um novo terminal, mas não podemos aguardar quatro ou cinco anos até essa solução estar implementada. É simples: ou avançam com as melhorias na Rua do Padrão ou nos arranjam uma alternativa viável, de acordo com o previsto no Decreto-Lei 140/2019”, afirma Pablo Pastega.
Recorde este direto NDC:
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O transporte de passageiros em autocarros de longo curso é, atualmente, um dos mais sustentáveis e amigos do ambiente, devendo ser visto por todos como um dos meios de transporte para o futuro, sendo também um dos mais seguros.
Os dados oficiais mais recentes vêm confirmar a crescente importância deste meio de transporte em Portugal. Em 2019, viajaram nos chamados expressos cerca de 6,6 milhões de passageiros, praticamente o mesmo número de passageiros transportados pelos comboios de longo curso (6,7 milhões). “O transporte expresso de passageiros é uma alternativa na hora de viajar, já que é sustentável, complementar ao comboio, e que faz parte da solução global de mobilidade do país”, defende Pablo Pastega.
“Em Portugal há uma ideia errada de que viajar de autocarro não é uma opção para se viajar de forma confortável, muito por causa dos autocarros antigos que alguns operadores têm ao serviço. E é preciso desmistificar essa ideia, porque, para além de confortáveis e sustentáveis, as viagens de autocarro chegam a custar seis ou sete vezes menos do que uma viagem de carro, e demoram praticamente o mesmo tempo”, garante este responsável.
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