Foi identificado, esta sexta-feira, 23 de agosto, através de um comunicado, em Portugal, o primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) num homem, de 80 anos, que acabou por morrer no Hospital de Bragança.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) esclarece que “não há risco de surto nem de transmissão de pessoa para pessoa, evidenciando que se trata de um caso raro e esporádico”, lê-se numa nota.
A DGS informa também que os casos de infeção pelo vírus na Europa têm vindo a aumentar nos últimos anos, sobretudo “no contexto de aumento das temperaturas médias no sul da Europa e em Portugal”.
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Segundo o portal Pedipedia “a Febre Hemorrágica de Crimeia-Congo é uma doença viral, que evolui em duas fases. O período que decorre entre o contacto com os agentes infetantes e o aparecimento dos primeiros sintomas é de 3 a 12 dias”.
“A transmissão dá-se, geralmente, por picada de carraças; mas pode também ocorrer por contacto com sangue e outros líquidos de animais ou de seres humanos infectados. Pequenos mamíferos selvagens e gado doméstico são os hospedeiros naturais”, refere o portal.
Na fase pré-hemorrágica os sintomas são: febre, dores de cabeça e mal-estar geral de início súbito, dor abdominal progressiva, rigidez da nuca e mudança de humor e agitação a que se segue grande cansaço.
Na fase hemorrágica, com início dias depois, a doença também desencadeia hemorragias.
“Esta doença pode confundir-se com a malária, e com outras infecções causadas por vírus que provoca febres hemorrágicas. Se num indivíduo que esteve em região onde existe a doença, e surgirem os sintomas e sinais acima descritos, deve recorrer a um Serviço de Saúde que irá esclarecer a situação”, reporta o Pedipedia.
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