Portugal

Fim à vista: Autarca de São Pedro do Sul acredita que fogo pode começar a ficar resolvido quinta-feira

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 meses atrás em 19-09-2024

Imagem: Bruno Gabriel / Facebook

O presidente da Câmara Municipal de São Pedro Sul disse hoje acreditar que o incêndio que lavra no concelho desde terça-feira poderá começar a ficar resolvido na quinta-feira, com a chegada de bombeiros e meios espanhóis nas próximas horas.

Em declarações à Lusa pelas 23:00, Vitor Figueiredo adiantou que o combate ao fogo, que deflagrou em Castro Daire e entrou depois em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, vai ser reforçado na madrugada de quinta-feira com a chegada, pelas 03:00, de 120 bombeiros espanhóis e 40 viaturas.

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“Com este reforço penso que começamos a caminhar amanhã [quinta-feira] para a resolução deste incêndio”, afirmou.

Cinco aldeias de duas freguesias de São Pedro do Sul estiveram isoladas hoje à tarde, devido ao incêndio que às 15:30 tinha cinco frentes ativas.

De acordo com o autarca, às 23:00 de hoje já não havia nenhuma povoação isolada.

No concelho arderam algumas casas de segunda habitação e palheiros, mas não há vítimas a registar, ainda segundo Vitor Figueiredo.

Em declarações à Lusa hoje à tarde, o autarca de São Pedro do Sul tinha dito que as escolas do município vão manter-se encerradas na quinta-feira, até porque “há várias estradas cortadas no concelho” e “há a necessidade de evitar deslocações”.

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O incêndio deflagrou no concelho de Castro Daire às 21:23 de segunda-feira, em Soutelo, freguesia de Mões, e pelas 23:00 de hoje mobilizava 492 operacionais, apoiados por 156 meios terrestres, segundo informação disponível no ‘site’ oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O fogo entrou em São Pedro do Sul na terça-feira ao início da noite.

Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

A ANEPC contabilizava, pelas 23:00 de hoje, 136 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão “significativa” e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 5.174 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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