Região

Figueira da Foz reconhece e celebra o contributo de Manuel Fernandes Tomás para a Liberdade

Notícias de Coimbra | 4 semanas atrás em 25-08-2024

Decorreu no dia 24 de agosto, pelas 17:00, na Praça 8 de Maio, a habitual cerimónia de homenagem a Manuel Fernandes Tomás, um compromisso assumido pelo município da Figueira da Foz, que tem sido cumprido, de forma ininterrupta, há meio século.

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A cerimónia teve início ao som da Marcha do Vapor, interpretada por Ana Maria Trindade (voz), João Costa (flauta transversal) e Pedro Santos (piano), da Associação Pequenas Vozes da Figueira da Foz. De seguida procedeu-se à deposição de uma coroa de flores junto ao túmulo de Manuel Fernandes Tomás e cumpriu-se um minuto de silêncio.

Seguiram-se as intervenções de António Ambrósio, em representação do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) – Maçonaria Portuguesa, Fernando Cabecinha; Rui Miguel Cruz, Presidente da Associação Cívica e Cultural 24 de Agosto; Fernando Cardoso, Presidente da Associação Manuel Fernandes Tomás, e Pedro Santana Lopes, Presidente da Camara Municipal da Figueira da Foz.

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As intervenções deram ênfase ao papel de Manuel Fernandes Tomás, “venerando nome da história contemporânea portuguesa”, e à importância de a “Figueira da Foz, berço deste grande homem”, continuar a “reconhecer e a celebrar sempre” o seu “contributo inestimável” para a “liberdade e para a construção de uma nação mais digna.”

O Presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, fez questão de “sublinhar o que é seguir o percurso deste símbolo maior da Pátria e da Figueira da Foz, nomeadamente”. “Nos dias de hoje é defender novamente as liberdades e garantias dos cidadãos”, frisou.

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O “combate deste homem que aqui jaz pode ser continuado por todos nós, à medida da nossa pequenez, face à dimensão do legado que ele nos deixou”, enfatizou Pedro Santana Lopes que se mostrou grato a Manuel Fernandes Tomás, cujo legado considera que devemos continuar a honrar e que cujo exemplo gostaria “que frutifique nos nossos descendentes, por muitos anos, décadas e séculos.”

A cerimónia contou com a presença de entidades civis, militares e religiosas, bem como as Guardas de Honra dos Bombeiros Sapadores Municipais e dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.

Após a homenagem a Manuel Fernandes Tomás, a maioria dos convidados e do público presente deslocou-se para o Parque das Abadias, onde decorreu a inauguração de uma peça escultórica simbólica, da autoria de António Nogueira, uma iniciativa da Associação Cívica e Cultural 24 de Agosto.

A peça, a «Árvore da Memória», “uma pedra esculpida com um delta radiante, duas ramas de oliveira cruzados”, instalada junto ao Busto de homenagem ao maçon Dr. António dos Santos Rocha, patrono do Museu Municipal Santos Rocha e ilustre figueirense, é, de acordo com a entidade promotora, “um símbolo do perpetuar a memória de homens e mulheres livres e de bons costumes que trabalharam para desenvolver na Figueira da Foz e nos Figueirenses os valores da Liberdade, Igualdade, Fraternidade e Tolerância.”

Esta homenagem “é personificada no espírito e na memória de Mário Neto, elo muito significativo numa cadeia que une e identifica quem é reconhecido como livre e de bons costumes”. Mário Neto, foi engenheiro, professor, ativista político, membro do GOL e da Loja Manuel Fernandes Tomás, nº495, onde tinha o nome simbólico Amadeus, M.M..

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