Região
Figueira da Foz prevê iniciar transporte fluvial de passageiros em fevereiro
O município da Figueira da Foz prevê iniciar na primeira quinzena de fevereiro o transporte fluvial de passageiros entre as duas margens do Mondego no concelho, com duas embarcações com capacidade total para 120 pessoas.
A informação foi avançada hoje pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, que falava aos jornalistas no final da reunião do executivo.
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Os barcos, um deles movido a energia elétrica, vão ligar diariamente, com várias carreiras, a zona de São Julião (na Figueira da Foz) ao Cabedelo, na margem sul do rio Mondego, com a finalidade de mitigar os constrangimentos de trânsito causados pelas obras que decorrem na Ponte Edgar Cardoso.
“Espero que a lotação seja suficiente para as necessidades que vamos enfrentar”, salientou Santana Lopes, acrescentando que os cais estão concluídos e que falta apenas articular os horários de funcionamento com as empresas da margem sul e os operadores rodoviários para que “as carreiras [fluviais] possam funcionar em pleno”.
Segundo o vereador Manuel Domingues, que citou a Infraestruturas de Portugal, o encerramento noturno da ponte, entre as 20:30 e as 06:30, com exceção para os veículos de emergência, e nas noites de sexta-feira para sábado e sábado para domingo, previsto inicialmente para fevereiro, só irá ocorrer a partir de março.
O autarca salientou ainda que estão a ser realizadas todas as diligências para que a Autoestrada 17, que atravessa o concelho (distrito de Coimbra), seja gratuita durante o período noturno das obras, para a ligação entre as duas margens do rio.
A requalificação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, sobre o rio Mondego, iniciada no final do ano passado, com um prazo de execução de 21 meses, representa um investimento de 16,8 milhões de euros.
A Ponte da Figueira da Foz, como também é conhecida, projetada pelo professor Edgar Cardoso, foi a primeira ponte rodoviária com o tabuleiro ‘atirantado’ realizada em Portugal, tendo sido aberta ao tráfego em 1982.
A parte mais importante da obra será a substituição dos tirantes, mas a intervenção inclui também o reforço das vigas do tabuleiro e do sistema de fixação do tabuleiro, reabilitação dos aparelhos de apoio, decapagem e pintura geral do tabuleiro metálico e trabalhos complementares de pavimentação, iluminação, drenagem, juntas de dilatação, reparação e proteção de superfícies de betão.
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