O município da Figueira da Foz anunciou hoje que pretende construir um viaduto na cidade para suprimir uma passagem de nível do caminho-de-ferro da Linha do Oeste, onde já se registaram vários acidentes.
O presidente do Município, Pedro Santana Lopes, revelou hoje, na sessão de Câmara, no período antes da ordem do dia, que está em curso a elaboração do anteprojeto, cuja conclusão está prevista para 30 de abril.
O autarca disse que o futuro projeto prevê a construção de um viaduto, na zona do Salmanha, e de uma rotunda, numa extensão total de 370 metros, com um custo total previsto entre o milhão e meio e os dois milhões de euros.
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“A Infraestruturas de Portugal tem a obrigação de assumir esta obra, pelo menos em parte, pois assumiu outras idênticas em diferentes locais do país”, sublinhou Santana Lopes.
Ainda no período antes da ordem do dia, o autarca revelou que está em fase de conclusão o projeto da variante a Quiaios, que deverá ser aprovado na próxima sessão de Câmara, juntamente com o lançamento do concurso público.
A futura variante terá uma extensão de cerca de quatro quilómetros e vai usar maioritariamente o traçado correspondente a um aceiro já existente, dentro de uma área que era propriedade do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) e que foi alvo de permuta com o município.
Abrange ainda 32 parcelas de terrenos privados, que estão a ser negociados com o município.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz estimou que a futura variante venha a representar um investimento na ordem dos 4,5 milhões de euros, mais do dobro do que a previsão inicial devido “à atualização de estimativas”.
A via terá uma faixa de circulação para cada lado e deverá contemplar uma ciclovia, ligando a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome.
Segundo Santana Lopes, trata-se de uma estrada fundamental para garantir o ordenamento da circulação em Quiaios e para aliviar aquela localidade do congestionamento que tem atualmente.
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