Região

Figueira da Foz indignada com fecho de unidades de saúde por falta de técnicos

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 21-12-2022

 O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que vai entrar em diálogo direto com a tutela por causa do fecho de algumas unidades de saúde no concelho devido à falta de secretários técnicos.

PUBLICIDADE

publicidade

“Vou passar a ser mais exigente e entrar noutra via de diálogo direto com o Governo e a nova Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, explicitou, em declarações aos jornalistas, Pedro Santana Lopes.

PUBLICIDADE

O autarca, que falava após a reunião de hoje da Câmara Municipal, salientou que não aceita o modo de proceder dos responsáveis mais próximos, que “colocam avisos à porta, com fita adesiva, como se fosse uma padaria, mas em estabelecimentos de saúde é inaceitável”.

Salientando que enquanto não estiverem bem definidas as competências das administrações regionais de Saúde e a nova autoridade de gestão as dificuldades de articulação “ainda vão ver maiores”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz referiu que o município “tem de ir diretamente à fonte”.

“Fechar as unidades de saúde e deixar as pessoas à porta é indescritível”, sublinhou.

As unidades de saúde de São Pedro, Marinha das Ondas e Vila Verde têm estado encerradas devido à falta de assistentes técnicos para assegurar o atendimento e o secretariado clínico, sem que a Câmara tivesse sido previamente informada.

“A responsabilidade não é nossa, mas o município não pode ficar parado e tem de avançar para novas formas de luta”, disse Santana Lopes durante a reunião de Câmara.

O autarca deu o exemplo da unidade de Marinha das Ondas, aberta há cerca de duas semanas e que encerrou, considerando que andam a “brincar com a população”.

“Abre e fecha passado duas semanas. O que é que as pessoas andam a pensar dos políticos”, enfatizou o presidente da Câmara, que já este ano assumiu as competências na área da saúde.

Related Images:

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE