Coimbra
Figueira da Foz com 3 noites de fim de ano
As festas de passagem de ano na Figueira da Foz, hoje apresentadas, decorrem durante três dias e apostam num cartaz musical diversificado, com Paulo Gonzo, Waze, Wet Bed Gang e Olga Ryazanova.
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“São três dias de festa, três dias de concertos, com espetáculos diversificados, para todos os gostos, como é sempre a nossa preocupação. Principalmente num Fim de Ano longo, onde contamos receber muita gente, como tem sido hábito”, disse hoje o presidente da Câmara Municipal, João Ataíde.
Questionado pelos jornalistas sobre o orçamento das festividades de Passagem de Ano, João Ataíde situou-o em 120 mil euros, montante global do programa que, para além dos concertos de entrada livre na praça do Forte – Paulo Gonzo no dia 29 de dezembro, Waze no dia 30 e A Partir Tudo, Wet Bed Gang e a dj russa Olga Ryazanova no noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro – inclui a 5.ª corrida de São Silvestre (22 de dezembro), a 13.ª edição do Rally Fim de Ano, uma caminhada na Serra da Boa Viagem (30 de dezembro), um recital pelo coral David de Sousa (04 de janeiro) e a tradicional espera dos Reis Magos, a 05 de janeiro de 2019.
Por seu turno, Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, sublinhou a estratégia da entidade que dirige, ao nível da animação dos destinos turísticos.
“Procuramos atrair mais gente para as nossas cidades, para os nossos territórios. Este Fim de Ano [na Figueira da Foz] tem de facto uma matriz que é aquela que nós procuramos perseguir no Turismo Centro de Portugal, tem mais do que dois dias, é importante para podermos alavancar as dormidas”, sustentou.
Já Marco Azevedo, da Sociedade Lusa de Espetáculos, empresa do grupo Braver, responsável pela produção, frisou que aquele grupo empresarial está a investir “nas principais regiões turísticas de Portugal” e classificou o cartaz da Passagem de Ano na Figueira da Foz como “bombástico para o público”.
O grupo Braver produz, na praia da Figueira da Foz, em julho, o festival de música eletrónica RFM Somnii, anunciou para dezembro, em Montemor-o-Velho, o Castelo Mágico de Natal e quer apostar em mais eventos no centro do país.
“O destino [turístico] número um é o Algarve, este ano fizemos o festival Solaris, vamos repeti-lo em 2019 e fazer mais um [outro festival]. Mas a região de turismo do Centro é uma região que tem muito mais potencial do que aquilo que está a ser explorado, nos próximos anos vamos produzir mais eventos aqui, com um enfoque muito grande no turismo”, disse à Lusa Marco Azevedo.
Waze, de seu nome Bernardo Rodrigues, 19 anos, considerado o jovem artista português com mais sucesso a nível digital – com vídeos no YouTube que somam milhões de visualizações e um número de seguidores que ultrapassa os 100 mil – manifestou-se hoje “muito entusiasmado” por ir atuar na Figueira da Foz e destacou o “cartaz repleto de grandes artistas para todas as idades”.
Já Zizzy, dos Wet Bed Gang, prometeu para o palco da Praça do Forte ” a mesma energia, o mesmo feeling” dos concertos que a banda originária de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, realizou ao longo de 2018.
“Quem está lá connosco tem de fazer a festa connosco, 90% do concerto têm de ser vocês”, desafiou o ‘rapper’.
Gson, outro elemento dos Wet Bed Gang, considerou a atuação na Figueira da Foz como “um resumo” do que a banda produziu durante o último ano.
“É o que sabemos fazer. Somos os novos A Partir Tudo de 2018”, brincou, numa alusão à banda de ‘covers’ de Leiria, que os antecederá em palco, na noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro.
O ‘rapper’ considerou 2018 como “um ano bom” para os Wet Bed Gang, formados em 2014.
“Mas não foi o nosso ano, foi o ano dos artistas que estão aí, alguns cascam mais do que outros, este ano cascamos nós. 2019 vai ser igual, estamos a trabalhar para isso. Queremos entrar [no novo ano] quatro vezes com o pé direito e vão sair coisas boas”, ilustrou.
Gson disse ainda que já esperava que a banda fosse “explodir” no panorama musical nacional, como aconteceu este ano.
“Sabia que ia explodir, tão rápido não sei. Mas é legítimo, quando a música é boa, a música ganha”, argumentou.
Na apresentação pública de hoje participaram cerca de meia centena de alunos de clubes de jornalismo de escolas da Figueira da Foz, que colocaram questões aos artistas presentes.
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