Região

Figueira da Foz abre centro de investigação que pretende ser referência nacional

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 semanas atrás em 11-03-2025

A Câmara da Figueira da Foz, no litoral do distrito de Coimbra, inaugurou hoje um centro de investigação para estudar as correntes marítimas, os movimentos de areias e as alterações climáticas, que pretende ser uma referência nacional.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

publicidade
publicidade

“A Figueira da Foz é conhecida por ser a rainha das praias e espero que passe também a ser conhecida pela rainha da investigação e da inovação”, disse, ao final da manhã de hoje, na cerimónia de inauguração, o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.

PUBLICIDADE

Instalado no antigo Abrigo de Montanha da Serra da Boa Viagem, o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimentos de Areias e Alterações Climáticas conta inicialmente com três investigadores, uma para cada área, mas o objetivo do município é chegar aos 14.

“Temos muita matéria para estudar, na qual queremos envolver investigadores e também alunos universitários. Conjugando todas estas áreas queremos tornar a Figueira da Foz num concelho top, no primeiro lugar da investigação e da inovação em Portugal”, sublinhou Santana Lopes.

Trata-se do primeiro centro de investigação municipal criado em Portugal para estudar as correntes marítimas e os movimentos de areias, que afetam bastante o concelho da Figueira da Foz, sobretudo o porto marítimo e as praias a sul do concelho, que sofrem um grave problema de erosão.

O presidente da Câmara figueirense salientou que o centro de investigação procura também “dar testemunho de que o município aposta fortemente, juntamente com o campus da Universidade de Coimbra, no domínio da investigação”.

O autarca pretende estabelecer uma ligação forte ao tecido económico e às instituições da área social para que a investigação e a inovação sejam úteis e tornem o concelho mais competitivo e com “uma marca e selo identitários”.

Inserido numa parceria com a Universidade de Coimbra, o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimentos de Areias e Alterações Climáticas representou um investimento de quase meio milhão de euros, comparticipado em cerca de 70% por fundos comunitários.

O edifício da serra da Boa Viagem, junto ao miradouro da Vela, estava encerrado há alguns anos, depois de ter servido como restaurante, de forma intermitente, nas últimas duas décadas.

Construído na década de 1920, o Abrigo de Montanha acolheu um bar, restaurante e casa de chá a partir dos anos 60 do século XX, tendo sido destruído por um violento incêndio florestal em julho de 1993.

Seis anos mais tarde, durante o primeiro mandato de Santana Lopes na Câmara da Figueira da Foz, foi adquirido pelo município, reconstruído e reabriu ao público em outubro de 2021.

AMV (JLS) // JEF

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE