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Festival Caminhos em novembro para mostrar o melhor do cinema português
O festival Caminhos, que vai decorrer em Coimbra entre 05 e 19 de novembro, vai exibir 152 filmes, numa programação que procura colocar em evidência o melhor da cinematografia portuguesa feita no último ano.
Na principal secção competitiva do festival, serão exibidos, entre outros, “Alma Viva”, filme da luso-francesa Cristèle Alves Meira, que vai representar Portugal nos Óscares, assim como “Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, e “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Aderley Queirós, anunciou hoje a organização.
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Na animação, destaque para “Ice Merchants”, de João Gonzalez, que venceu o prémio de melhor ‘curta’ da Semana Crítica de Cannes.
Já na vertente documental, haverá antestreias de “Viagem ao Sol”, de Ansgar Schaefer e Susana Sousa Dias, “Périphérique Nord”, de Paulo Carneiro, e “SITA – a vida e o tempo de Sita Valles”, de Margarida Cardoso.
“O nosso foco é, de um ano para o outro, podermos ter representada a maior diversidade possível de produções, mas também os filmes mais marcantes do panorama do cinema português”, disse à agência Lusa Tiago Santos, da direção do festival.
Na seleção “Outros Olhares”, dedicada a abordagens mais experimentais e procura de novas linguagens no cinema, serão apresentados, entre outros, “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, “Objetos de Luz”, de Marie Carré e Acácio de Almeida, “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins, e “Indiginatu”, de Welket Bungué.
O festival, que se divide entre a Casa do Cinema de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), continua a apostar na secção competitiva dedicada ao cinema produzido em contexto académico, com uma vertente nacional e outra internacional.
“A seleção Ensaios está com uma grande presença e a atrair cada vez mais escolas”, notou Tiago Santos, sublinhando uma evolução bastante positiva na qualidade dos filmes feitos neste contexto.
Este ano, face aos 200 anos da independência do Brasil, a secção de filmes da lusofonia é dedicada àquele país, com várias obras que se debruçam sobre a “sociedade brasileira e as suas iniquidades”, aclarou o responsável.
Na cerimónia de abertura do festival, a 05 de novembro, será exibida uma cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa de “Histórias Selvagens”, de António Campos, obra de 1978 filmada em Montemor-o-Velho e que retrata o período pós-revolução.
Para a cerimónia de encerramento, que vai decorrer no Convento São Francisco, Victor Torpedo and The Pop Kids irão musicar o filme “Hipnotismo ao Domicílio”, dos anos 1920, de Reinaldo Ferreira.
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