O prémio carreira, intitulado “Ethos”, pretende “reconhecer alguém com um papel impactante no cinema português”, que não seja apenas “um marco” no panorama nacional, mas também por “ter aberto novas portas para os seus pares”, disse à agência Lusa o coordenador de programação do festival, João Pais.
“Não precisa de ser necessariamente um realizador. Pode ser um produtor ou um ator”, acrescentou, referindo que, face à celebração da 25.ª edição neste ano, o festival contará com “mais algumas surpresas”.
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Entretanto, as inscrições para as secções competitivas do festival já estão abertas, sendo gratuitas até 31 de maio.
Posteriormente, até 31 de julho, as candidaturas custam dez euros para curtas metragens e 20 euros para longas, informou.
Podem candidatar-se ao festival filmes que apenas estrearam depois do último dia do festival do ano anterior, 03 de dezembro.
O festival continua com a seleção Caminhos (secção competitiva principal) e a seleção Ensaios (secção destinada a produções em contexto académico), mantendo também a secção não competitiva Outros Olhares, destinada ao cinema de carácter ensaístico e experimental.
“Apesar dos constrangimentos, especialmente financeiros, temos visto um incremento nos géneros cinematográficos. Isso viu-se na última edição, em que tanto se viu cinema de autor como filmes mais para massas. Tem sido feito todo o tipo de obras e a qualidade está sempre a aumentar”, salienta João Pais.
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Para o programador, os realizadores portugueses mostram “uma resiliência incrível, que adaptam o seu orçamento a uma realidade portuguesa”, referindo que se nota cada vez mais no festival um aumento da diversidade das obras produzidas.
O festival Caminhos do Cinema Português vai decorrer de 22 a 30 de novembro, em Coimbra.
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