O Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra fez esta segunda-feira, 20 de outubro, o balanço de um ano de mandato autárquico e deu pormenores sobre as suas primeiras Jornadas Autárquicas.
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Jornalistas da Lusa, As Beiras, Campeão das Províncias e Notícias de Coimbra aceitaram o convite de Clara Moura, José Augusto Ferreira da Silva, José Dias, José Reis e Isabel Campante e foram à Sala dos Vereadores da Oposição, na Casa Aninhas, ouvir o que CPC tem para dizer à cidade.
O primeiro orador da tarde foi o cidadão José Dias, que afirmou que o CPC quer mais em 2017, deseja mesmo disputar a maioria na autarquia de Coimbra.
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José Dias fez ainda a apresentação das primeiras jornadas autárquicas do CPC, que vão vão decorrer no próximo dia 25, iniciativa aberta a todos os que desejem participar no debate de ideias para Coimbra.
Seguiu-se a intervenção do vereador Ferreira da Silva, que fez questão de recordar que desmascarou muitos segredos escondidos por Manuel Machado, a quem acusa de não respeitar estatuto da oposição.
O advogado que representa o CP na CMC afirmou também que a política de ajustes directos seguida por Manuel Machado é vergonhosa. Cita os casos do autor do hino eleitoral – produtor das festas da cidade (André Sardet) ou da empresa que fez a campanha e que agora tem um contrato com a Câmara (da dupla Luís Miguel Viana/José Manuel Diogo).
Ferreira da Silva referiu ainda que vai passar a dar aos jornalistas os documentos das reuniões da CMC, informação que que Manuel Machado anda a tentar esconder desde que foi reeleito.
O Vereador do movimento independente fez questão de salientar que, pela primeira vez CPC, CDU e PSD se uniram para exigirem que Câmara cumpra recomendação da Assembleia em relação às freguesias.
Ferreira da Silva afirma que Manuel Machado tem um má relação com democracia. Já o deputado municipal José Reis, que falou a seguir, diz que por cá a qualidade da democracia é má.
A cidade precisa de se pensar, refere o também director da Faculdade de Economia, que garante que o CPC esta a desempenhar bem o seu papel.
Respondendo a NDC, Ferreira da Silva garante que construção ilegal nos Jardins do Mondego ainda não foi demolida por birra de Manuel Machado, culpando também o PSD pelo mau estado a que chegou esta construção que envergonha Coimbra.
O jurista alega mesmo que “existe uma intenção de torpedear a decisão judicial”, até porque a CMC pode mandar demolir os lotes ilegais e imputar os custos ao fundo que detém a propriedade do conjunto de prédios que Emídio Mendes mandou erguer na Avenida da Lousã.
Por tudo isto e pelo que o e-leitor pode ver o nosso Facebook, Ferreira da Silva dá nota negativa ao desempenho de Manuel Machado e numa escala de 0 a 10 dá 4,5 ao Presidente da CMC, que “já não vai à oral”, mas pode usar o NDC para responder ao vereador do CPC.
Em actualização
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