Autárquicas
Ferreira da Silva quer que água volte a ser um serviço municipalizado
O candidato à Câmara de Coimbra pelo movimento independente defendeu, hoje à tarde, que se “deve acabar com a empresa Águas de Coimbra” e que se volte a ter um serviço municipalizado de água.
José Augusto Ferreira afirmou que a Águas de Coimbra não é um serviço municipalizado para “não haver um controlo das contas da empresa” por parte da Assembleia Municipal, criticando, durante a conferência de imprensa, na sede do movimento Cidadãos por Coimbra, “a ameaça” de privatização das águas.
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Coimbra é um “centro de abastecimento importante da região Centro” e que, segundo José Reis, candidato à Assembleia Municipal, seria “o ‘filet mignon’ de uma privatização”.
Pedro Bingre, número dois da lista do movimento à Câmara de Coimbra, considerou que, ao “prever-se uma diminuição a médio prazo da precipitação em Portugal”, a água “torna-se num bem escasso e mais valioso”, relembrando a possibilidade de “futuros conflitos por causa da água”.
“Há um projeto de destruição do Estado Social”, disse José Reis, na conferência de imprensa do Cidadãos por Coimbra.
O candidato à presidência da Assembleia Municipal afirmou que “há uma ameaça” de privatização de vários serviços, entre os quais transportes, correios, água, serviços de higiene e limpeza.
José Augusto Ferreira criticou o “esvaziamento dos quadros” de pessoal do município, de “cerca de 200 postos de trabalho”, considerando que “não há excesso” nos quadros e que “perde-se qualidade nos serviços” prestados pela Câmara.
“Há uma perda relevante de qualidade na limpeza da cidade”, afirmou também José Augusto Ferreira.
José Reis frisou que “pode haver boa gestão pública sem o esvaziamento dos quadros”, considerando que “Coimbra tem sido mal governada”.
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