Autárquicas
Ferreira da Silva quer Carta Educativa “tripartida”
O candidato do movimento Cidadãos por Coimbra à Câmara Municipal local defendeu hoje a criação de uma nova Carta Educativa com a “participação de professores, funcionários e associações de pais”.
José Augusto Ferreira da Silva afirmou que “Coimbra não tem um projeto educativo”, considerando que é “fundamental” a criação de uma nova Carta Educativa “para uma melhor oferta do ensino público”.
PUBLICIDADE
O candidato à presidência da Câmara de Coimbra pelo movimento de independentes disse à agência Lusa que “o governo criou uma conflitualidade” com os elementos da comunidade educativa.
O regresso às aulas está envolto num “ambiente em que há muitos alunos com dificuldades”, alertou José Augusto Ferreira da Silva, à margem da ação do movimento de independentes que começou às 14:15 no exterior da Escola do 1.º Ciclo de Santa Cruz e terminou na Escola Secundária Jaime Cortesão.
José Augusto Ferreira da Silva explicou que o movimento escolheu estas duas escolas por a de Santa Cruz estar “num estado de degradação total” e por a Escola Secundária Jaime Cortesão integrar um agrupamento com “escolas dispersas e sem coerência territorial”.
“O Governo criou uma situação de emergência social”, disse o candidato, considerando que “tem havido uma prevalência da escola privada em relação à pública”.
O candidato defendeu a criação de “um plano de ação social de emergência”, por parte da Câmara de Coimbra, para “que seja assegurada a alimentação, transportes e manuais” dos alunos que regressam às aulas hoje.
José Augusto Ferreira da Silva defendeu ainda a “cobertura a 100% do ensino pré-escolar”, assim como a criação de um “observatório de qualidade de educação”, criticando a Câmara por “raramente ouvir as pessoas” e ser “hostil à participação”.
O candidato alertou também para a “não criação”, por parte da Câmara, de “formações alternativas que permitam a requalificação para a população adulta”.
Related Images:
PUBLICIDADE