Autárquicas

Ferreira da Silva quer apoiar Repúbicas

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 25-09-2013

O candidato do movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) à câmara, José Augusto Ferreira da Silva, defendeu hoje uma conjugação de esforços da autarquia e outras entidades para que as repúblicas de estudantes da cidade sejam preservadas.

“É bom que as repúblicas não sejam um permanente sobressalto”, disse o candidato independente à agência Lusa, durante uma ação de campanha do movimento.

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Na sua opinião, a nova lei das rendas, aprovada pelo atual Governo, compromete a existência destas comunidades estudantis “a médio prazo”, enquanto património físico de Coimbra e da universidade, mas também como património imaterial reconhecido pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que classificou, em junho passado, a Alta e uma parte da Baixa como Património Mundial da Humanidade.

“A médio prazo, acabará qualquer exceção legal no que toca às repúblicas”, advertiu José Augusto Ferreira da Silva, ao preconizar que importa “resolver isto de uma vez por todas”, a fim de preservar estas comunidades que integram a vida do centro histórico, conferindo à cidade “uma identidade única”.

Este problema “não se resolve com moratórias”, acrescentou.

O candidato à Câmara de Coimbra do CPC, cujo cabeça de lista à assembleia municipal é o economista José Reis, diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, defendeu que a preservação das repúblicas exige “uma grande mobilização da cidade”, com recurso aos fundos comunitários.

“Pode ser encontrada uma solução global que resolva este problema”, perpetuando no futuro “este património coletivo da cidade”, com a participação da Câmara Municipal, Universidade, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e privados.

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