O principal suspeito pelo desaparecimento da grávida da Murtosa, Fernando Valente, que se encontra em prisão domiciliária, mudou de advogado, aguardando já esta semana pela reanálise das medidas de coação, a cargo da juíza de instrução criminal da Comarca de Aveiro.
Segundo o Jornal de Notícias, “era defendido pelo advogado Dário Matos, de Estarreja, tendo passado recentemente a ser defendido pelo advogado Carlos Ribas, de São João da Madeira”, apurou esta quarta-feira o JN, junto de fontes judiciais.”
De acordo com a Comarca de Aveiro, naquela mesma ocasião, “entendeu-se que apenas uma medida de coação privativa da liberdade seria adequada, suficiente e proporcional, tendo em conta os perigos a acautelar de fuga, de perturbação do decurso do inquérito e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas”, como tinha sido defendido pelo Ministério Público, após o interrogatório, pode ler-se.
“Aplicou-se, por isso, a prisão preventiva, antevendo-se a possibilidade de uma vez reunidas as condições legalmente exigidas, substituir-se tal medida de coação pela de obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica, para o que logo se ordenou a realização do relatório necessário”, referiu-se aquando da alteração da medida coativa, a 21 de dezembro de 2023.
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