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Fenprof estreou novo parlamento com velhas reivindicações dos professores
A Federação Nacional dos Professores entregou hoje no parlamento uma petição com 13.000 assinaturas pela recuperação de todo o tempo de serviço prestado pelos professores, mas também por um regime específico de aposentação e concursos mais justos.
Após a entrega da petição, a estrutura sindical iniciou uma ronda de contactos com os grupos parlamentares, disse à agência Lusa fonte da Fenprof.
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A maior organização de professores promete que esta é a primeira petição da legislatura, em defesa das condições de trabalho e de aposentação dos professores.
Os docentes exigem a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de serviço não contabilizados pelo governo, no âmbito do descongelamento das carreiras, após uma negociação encerrada unilateralmente pela tutela.
Os professores têm vindo também a reclamar um regime específico de aposentação, ao fim de 36 anos de serviço.
De acordo com a Fenprof, mais de 85% dos professores têm 40 anos ou mais. Metade dos docentes já passou dos 50 anos e 12% tem mais de 60 anos.
Durante as audiências com os grupos parlamentares, a Fenprof entregará um caderno reivindicativo, que tenciona também apresentar ao Ministério da Educação, ao qual já solicitou uma reunião, de acordo com a informação hoje divulgada.
A Fenprof reclama igualmente o fim do que classifica como “abusos e ilegalidades nos horários de trabalho”, a par de “um combate determinado contra a precariedade”.
Os professores continuam a exigir “um regime de concursos mais justos” e o fim das ultrapassagens na carreira.
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