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FEDER é bom!
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, assinaram ontem três contratos de financiamento que totalizam quase um milhão de euros – mais concretamente, 942.274 euros. Os três projetos camarários são apoiados a 85 %, em regime de overbooking, pelo FEDER, regulamento específico de Mobilidade Territorial Urbana, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 QREN.
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Entre os três projetos, o de maior montante é o do simulador de condução que já se encontra em funcionamento nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC). Com um custo total de 499.950 euros, terá uma comparticipação FEDER de 424.957 euros.
Trata-se de um equipamento que, segundo a CMC, permite ministrar formação prática aos motoristas sem o recurso a autocarros, o que seria mais oneroso e obrigaria à disponibilidade de viaturas. “O simulador dispõe de uma cabine real e dinâmica que reage às condições de condução e movimento, permite simulação a toda a volta, de interação com os passageiros, e um completo sistema de monitorização da formação. Possibilita ainda recriar situações imprevistas e de emergência, que não são passíveis de reproduzir em ambiente real”.
Outro dos projetos apoiado por fundos da União Europeia, já concluído, é o de Acessibilidades ao Convento de São Francisco/Requalificação da Av. João das Regras. Neste caso, verificou-se um investimento total de 344.058 euros, com o financiamento FEDER a atingir 281.916 euros. A edilidade garante que “os efeitos desta obra são bem conhecidos dos automobilistas que por ali passam, nomeadamente através da reposição dos dois sentidos de circulação nas avenidas da Guarda Inglesa e João das Regras. Esta obra garante também os acessos de entrada e saída no futuro estacionamento do Convento de São Francisco, assim como vários melhoramentos urbanísticos na envolvente, como é o caso da nova praça de táxis junto ao Portugal dos Pequenitos”.
Por último, a requalificação da Avenida Gouveia Monteiro, também ela concluída, implicou um investimento total de 277.413 euros, com um financiamento FEDER de 235.401 euros. Esta via apresentava um elevado nível de sinistralidade, nomeadamente despistes. A intervenção efetuada visou corrigir o traçado, dotando-o de melhores condições de conforto, segurança e acessibilidade. Foi ainda construído um muro de suporte de terras na zona da passagem inferior do Rego do Bonfim, melhorados pavimentos e lancis, recolocada sinalização horizontal e colocadas guardas metálicas.
A autarquia salienta que “a presença de um/a presidente da CCDRC, na CMC, para assinar contratos de financiamento, como sucedeu, neste caso, com Ana Abrunhosa, permitiu agilizar os processos, mas trata-se de algo incomum. Desde que existem quadros comunitários de apoio, estes documentos chegavam à autarquia por correio ou, em alternativa, o presidente da CMC deslocava-se à CCDRC para os assinar”.
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