Coimbra
Fátima Ramos assume-se como “líder” da defesa da conclusão das obras do Metro
Realizou-se ontem, na Assembleia da República, debate sobre o Ramal da Lousã. A iniciativa partiu do Jornal Trevim que organizou uma petição em defesa da antiga linha ferroviária. As populações reagiram ao apelo e deslocaram-se, em centenas, à Assembleia da República onde assistiram ao plenário.
Fátima Ramos, antiga Presidente de Câmara de Miranda do Corvo, animou o plenário com uma intervenção forte, onde exigiu “respeito pelas pessoas” e “união” à atual maioria de esquerda a quem exigiu a conclusão da obra.
PUBLICIDADE
A antiga autarca recordou que a obra foi parada poucos meses após o seu inicio, por um governo do PS. Acusando o atual governo de ter “vários membros desse governo”, a deputada recordou que o executivo de então “enganou autarcas, enganou as pessoas, mandou avançar as obras onde gastou mais de 100 milhões de euros para depois mandar suspender as mesmas”.
Para Fátima Ramos, deputada do PSD, o governo de então “não teve respeito, foi irresponsável, delapidou dinheiro público”. A parlamentar afirmou ainda ao Deputado Pedro Coimbra “Que há responsáveis e responsáveis, há aqueles que destruíram o ramal, que o desmantelaram, e esses estão hoje no governo”.
Fátima Ramos pediu à Assembleia “unam-se, sentem-se à mesa e resolvam”. Enquanto mostrava fotografias do atual estado do Ramal, a antiga autarca dizia palavras de ordem, exigindo uma solução para a antiga da Lousã. A deputada do PSD, muito aplaudida pela sua bancada, afirmou que naquele plenário se tinha falado “do desmantelamento de sistemas de transporte em Lisboa e Porto” questionando o que era isso ao pé da situação que as pessoas da região vivem.
Related Images:
PUBLICIDADE