Esta posição, a que a agência Lusa teve acesso, foi hoje também apresentada no parlamento pelo grupo de trabalho da Ordem dos Farmacêuticos sobre a utilização da planta canábis para fins terapêuticos.
Para este grupo de trabalho, composto por quatro peritos, “não existe evidência científica robusta relativamente à relação benefício-risco da utilização” da planta canábis “para fins medicinais”.
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“Por outro lado, existem evidências robustas que demonstram a existência de problemas de segurança e potencial toxicológico”, segundo o parecer da Ordem dos Farmacêuticos.
A apresentação dos argumentos dos farmacêuticos, hoje apresentados no Grupo de Trabalho da Comissão Parlamentar da Saúde sobre a utilização da canábis para fins medicinais, no âmbito dos projetos de lei do BE e do PAN, coube a Félix Carvalho, para quem “não existe evidência científica que comprove a eficácia e segurança do seu uso”.