Um apagão que durou mais de 8 horas afetou Portugal esta segunda-feira, dia 28 de abril. Em Coimbra vários serviços fecharam, os semáforos deixaram de funcionar, as telecomunicações ficaram em baixo e houve zonas em que a rede faltou.
Durante toda a tarde, vários serviços fecharam e muitas pessoas saíram para a rua. Um pouco por toda a cidade verificaram-se filas nos supermercados, cafés e máquinas multibancos.
Pelas 14:30, o Tribunal de Coimbra encontrava-se sem luz e, segundo o que o Notícias de Coimbra apurou, todos os trabalhos estavam a ser cancelados.
PUBLICIDADE
Maior parte dos serviços da Câmara de Coimbra, os que dependiam principalmente do computador, estiveram encerrados e o restante dos serviços com muitos poucos profissionais.
Algumas farmácias continuaram abertas apesar de não conseguirem trabalhar. A Farmácia Universal refere que tudo, desde o local onde se encontram os medicamentos, até à forma de pagamento ou de registar as compras estava em baixo.
Já a farmácia Vilaça referiu que estavam a evitar vender e que, do pouco que conseguiam vender, apontavam num papel para mais tarde registar no computador. Os clientes que quisessem recibo foram aconselhados a regressar ao estabelecimento assim que a situação voltasse “à normalidade”.
Pela Baixa da cidade, vários foram os serviços a fechar, ou que, planeavam fechar devido à falta de luz. A maioria dos estabelecimentos ainda abertos referiu ao Notícias de Coimbra que estavam a servir apenas sandes e as últimas bebidas frescas.
Restaurantes e estabelecimentos da baixa como Kaju, Tuca, Bresca e Chiquen Lover encontravam-se fechados. O café Nicola, a Cervejaria Almedina e o café “A Brasileira” ainda se encontravam abertos pelas 15:30, mas a previsão era para o encerramento destes espaços.
Um dos funcionários do café “A Brasileira” referiu que o estabelecimento estava a escoar os produtos que podia nomeadamente “bebidas frescas, baguetes, sanduíches, saladas, tudo o que não implique ativar a cozinha”.
“Um dos grandes constrangimentos agora é que temos que fechar agora, não vamos conseguir produzir faturação até o resto do dia”, afirma
A loja do cidadão, o Pingo Doce da Rua da Sofia e o Continente Bom Dia fecharam pelo que se verificou uma fila no minimercado Bom sucesso. Também nas caixas de multibanco verificaram-se filas.
Para além de afetar o comércio, os cidadãos não ficaram indiferentes a este problema.
Rosa, em entrevista ao Notícias de Coimbra, refere que no início pensava que era um problema no prédio dela e só depois se apercebeu que era geral. A mulher refere que trabalha com uma máquina de costura elétrica e que, com o apagão, não pode continuar, pelo que decidiu vir para a baixa da cidade “para ver o que se passa”.
Rosa referiu que uma das suas principais preocupações caso a falta de luz se prolongasse era a comida.
Os semáforos também não estiveram a funcionar, no entanto, de acordo com o vereador Carlos Lopes, não há a registar “grandes incidentes” uma vez que, as pessoas foram ganhando consciência.
Felizmente a questão da água, que poderia virar um problema, não teve consequências maiores, no entanto, nas zonas mais altas do concelho não houve água. Esta situação já está a voltar à normalidade.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
