“Falta de planeamento”, “ausências de coordenação”, “falhas de transparência” e “responsabilidades hierárquicas difusas” são os principais problemas no funcionamento da Proteção Civil em Portugal.
A identificação destes desafios é feita por André Inácio, investigador universitário na área da segurança e membro do conselho científico do Congresso Internacional de Proteção Civil e Média, o qual terá a sua primeira edição no Instituto Politécnico da Guarda – IPG no próximo dia 18 de outubro.
“Apesar da boa formação e capacidade de resposta atempada, grande parte dos processos são concretizados de forma primária e ineficaz devido a conflitos na gestão e a má alocação dos recursos”, afirma André Inácio. “O que irá ser discutido no Congresso são as falhas de comando e de controlo existentes no nosso país – uma vez que os profissionais no terreno têm dado provas das suas capacidades”.
“A oferta formativa do Politécnico da Guarda está especificamente orientada para qualificar e valorizar os profissionais da Proteção Civil: este Congresso e as questões que vão ser levantadas e discutidas inserem-se nesta linha académica”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
“O Politécnico da Guarda vai continuar a dotar profissionais da Proteção Civil com competências para uma atuação mais rápida e eficaz perante crises e catástrofes, pelo que a reflexão sobre a funcionalidade do sistema e as suas entropias é necessária e é urgente, tanto para a segurança do país, como para modelar os conteúdos que são ministrados nos nossos cursos”, conclui.
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