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 Faixa de Gaza sofre grave corte de telecomunicações

Notícias de Coimbra com Lusa | 11 meses atrás em 19-01-2024

Imagem: Depositphotos

A Faixa de Gaza está a sofrer a mais longa interrupção de comunicações telefónicas e de internet desde o início da guerra com Israel dificultando as ligações internas e externas.

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“A interrupção das comunicações e dos serviços de internet em Gaza entrou no oitavo dia e é a mais longa desde o início da agressão israelita na Faixa de Gaza”, informou a agência noticiosa palestiniana Wafa.

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Na sexta-feira passada, as duas principais companhias telefónicas e de internet palestinianas, Paltel e Oredoo, comunicaram a cessação total do serviço em Gaza, face à intensidade da ofensiva israelita.

“As principais linhas das empresas de telecomunicações e de internet foram repetidamente danificadas, o que levou à cessação de todos os nossos serviços no sul e no centro da Faixa de Gaza”, declarou na semana passada a Oredoo, cujo serviço ainda está parcialmente operacional no norte.

Entretanto, o vice-presidente do conselho de administração da Autoridade Reguladora das Comunicações, Ihab Sobeih, afirmou que as linhas “estão completamente cortadas” no centro e no sul do enclave.

Os funcionários da empresa Paltel, que presta serviços na zona, não puderam reparar os danos nas instalações “devido à falta de estradas seguras e à dificuldade de deslocação em consequência da destruição das estradas”.

A isto junta-se a escassez de peças de substituição, acrescentou ainda Ihab Sobeih.

O mesmo responsável disse ainda que “as equipas técnicas foram expostas a ataques diretos durante o trabalho” e, na semana passada, dois trabalhadores foram mortos quando efetuavam trabalhos de reparação na zona de Khan Younis.

Esta é a sétima vez que as comunicações são cortadas em Gaza, enquanto os extensos danos materiais nas infra estruturas de telecomunicações e a falta de combustível também levaram a “repetidas interrupções e pressões na rede” nos últimos meses.

Esta situação “aumenta os desafios enfrentados pelas equipas de saúde para prestar serviços e chegar aos feridos o mais rapidamente possível”.

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