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Exposição de Ragnar Kjartansson em Coimbra com programa especial no encerramento
A exposição “não sofra mais”, do islandês Ragnar Kjartansson, em Coimbra, vai estar aberta mais de 24 horas de forma ininterrupta, entre sábado e domingo, num programa especial para o seu encerramento, com concertos, visitas e performances.
Um concerto de Kristín Anna, multi-instrumentista islandesa que é uma das protagonistas da peça de Ragnar Kjartansson, “The Visitors”, presente na exposição, uma performance de António Olaio com a participação do guitarrista Victor Torpedo e uma vídeo performance inédita do músico David Fonseca, intitulada “I guess i’ll try again to sorrow” (referência às músicas “Borrow”, dos Silence 4, e “Sorrow”, dos The National, que tocam aquela música durante seis horas para uma instalação do artista islandês) são algumas das propostas para celebrar o fim da exposição “não sofra mais”, que decorre no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra.
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De acordo com a nota de imprensa da organização enviada à agência Lusa, o mosteiro vai estar de portas abertas de forma ininterrupta entre as 11:00 de sábado e as 21:02 de domingo, dia em que encerra a exposição dedicada a Ragnar Kjartansson, inaugurada em abril.
A exposição, a primeira do artista islandês em Portugal, é organizada pela Anozero, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, espaço que é o epicentro da bienal de arte contemporânea de Coimbra, que terá nova edição em 2024.
Para além dos concertos e de uma “monumental sardinhada” no arranque da noite de sábado, “música e performances continuam pela noite e madrugada, com assinatura de Volúpia e vários convidados”.
A bienal Anozero destaca o concerto de Kristín Anna, uma das intérpretes da peça “The Visitors”, “uma das mais emblemáticas de Kjartansson e considerada pelo [jornal inglês] The Guardian como a melhor peça de arte contemporânea do século XXI”.
No domingo, haverá uma última visita mediada e o pôr-do-sol irá encerrar a festa de despedida do concerto, referiu a organização.
A exposição e visita ao mosteiro são gratuitas, mas o acesso ao jardim onde vão decorrer as performances e concertos tem um custo de cinco euros, afirmou.
Segundo a organização, pela exposição, que faz parte do programa ‘soloshow’ que acontece nos anos em que não se realiza a bienal, já passaram, até ao momento, cerca de dez mil visitantes.
A bienal começou em 2015 e é organizada em conjunto pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Universidade de Coimbra e Câmara Municipal.
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