O exército ucraniano congratulou-se hoje por ter forçado a retirada dos militares russos da Ilha da Serpente, ponto estratégico no Mar Negro ocupado pela Rússia desde os primeiros dias da invasão da Ucrânia, iniciada no final de fevereiro.
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“Agradeço aos defensores da região de Odessa que fizeram tudo para libertar um território de importância estratégica”, disse o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valeri Zaloujni.
“Incapazes de resistir ao fogo da nossa artilharia, aos nossos mísseis e aos ataques aéreos, os ocupantes (russos) abandonaram a Ilha da Serpente”, acrescentou Zaloujni na mesma mensagem difundida pela rede social Telegram.
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Também o chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, escreveu na rede social Twitter que as forças armadas ucranianas fizeram “um bom trabalho” na ilha.
“Não há mais militares russos na Ilha da Serpente. As nossas forças armadas fizeram um bom trabalho”, escreveu Andriy Yermak.
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O exército russo anunciou hoje a retirada da ilha, afirmando que se tratou de “um sinal de boa vontade”, frisando que “os objetivos traçados” para a zona já tinham sido cumpridos.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, este “sinal de boa vontade” vai permitir à Ucrânia exportar cereais através do Mar Negro.
A pequena Ilha da Serpente tornou-se emblemática no primeiro dia da ofensiva russa, em 24 de fevereiro, quando um membro da pequena guarnição ucraniana que a defendia respondeu ao navio russo que exigia a sua rendição para ir dar uma volta.
Posteriormente, os soldados ucranianos na ilha localizada no noroeste do Mar Negro renderam-se às forças russas.
A ilha foi então regularmente alvo de ataques de ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) e mísseis ucranianos.
Em 21 de junho, a Rússia disse que tinha repelido uma “tentativa louca” das forças de Kiev de retomar a Ilha da Serpente.
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