Região
Exército faz manutenção do sistema hídrico no concelho de Mira
Militares do Regimento de Engenharia nº 3 do Exército de Portugal efetuam a manutenção do sistema hídrico no concelho de Mira, no distrito de Coimbra, foi hoje anunciado.
A Câmara Municipal de Mira iniciou hoje a manutenção do seu sistema hídrico, nomeadamente a limpeza das principais valas do concelho, no âmbito de um protocolo com o Regimento de Engenharia nº 3 do Exército de Portugal, que tem sede em Espinho, no distrito de Aveiro.
PUBLICIDADE
Segundo a autarquia, ao longo dos anos, o sistema hídrico vai passando por um processo de assoreamento, criando pequenas ilhas nos leitos, o que provoca a redução do canal de vazão e a capacidade de escoamento, para além da ocupação de plantas infestantes.
“Este trabalho desenvolvido pelo Regimento de Engenharia 3 de Espinho irá permitir a limpeza de vegetação e de infestantes, nomeadamente jacintos, que estão ao longo das nossas valas, prevenindo assim eventuais cheias que possam ocorrer no período do outono e inverno”, disse, citado na nota de imprensa, o presidente do Município de Mira, Raul Almeida.
Esta intervenção visa a reabilitação da coluna dorsal da Rede Hidrográfica Municipal, através da remoção de assoreamentos, recuperação de margens e limpeza de infestantes, ao longo de 32 semanas.
A ação decorre numa extensão total de 16 quilómetros, desde o Cais do Areão até à Calvela.
Após esse trabalho vão ser colocadas barreiras de contenção, tendo como objetivo um “reforço no controlo das espécies infestantes e criação de locais para recolha mais agilizada e rápida”.
“Só um trabalho contínuo irá levar à minimização destas infestantes, reduzindo ao mínimo a sua existência nestes sistemas, promovendo o nosso sistema ambiental, minimizando o risco de cheias e salvaguardando a segurança das pessoas e dos seus bens”, adiantou o autarca.
A Câmara Municipal de Mira deu ainda nota de que o desenvolvimento destes trabalhos de limpeza contemplou ainda a regularização do areal da Praia de Mira, antes da época balnear, numa área de 10 hectares, num investimento de cerca de 30 mil euros.
“Este protocolo vai continuar em vigor até a autarquia estar dotada de mais meios que vão permitir uma maior capacidade de manutenção deste tipo de trabalhos, que são cada vez mais importantes para assegurarmos a reabilitação regular dos nossos recursos hídricos”, concluiu Raul Almeida.
Related Images:
PUBLICIDADE