Cidade
Evocação: Cidade diz que legado de Arnaut supera o tempo
Volvidos dois anos sobre o falecimento de António Arnaut, o líder concelhio do PS/Coimbra, Carlos Cidade, considerou, hoje, “maior do que o tempo” o legado do criador do Serviço Nacional de Saúde.
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“Somos, hoje em dia, ainda mais agradecidos pelo que Arnaut nos deixou; só podemos deixar a certeza de que a Comissão Concelhia de Coimbra do PS estará sempre do lado da solidariedade e da dignidade humana”, declarou o dirigente partidário e autarca.
Num contexto em que o SNS deu provas da sua valia, “se António Arnaut ainda cá estivesse seria o primeiro a revoltar-se contras as injustiças e contra qualquer ataque ao Estado social e ao mais belo poema” da sua autoria, o Serviço Nacional de Saúde, alega o líder concelhio do PS/Coimbra.
“Por esse motivo”, prossegue Cidade, “continuamos a dar-lhe a certeza de tudo fazermos para travar os ataques e qualquer desinvestimento a que queiram sujeitar o SNS, nomeadamente em Coimbra, como estão a tentar fazer, de forma obscura e nas costas dos cidadãos, com o Hospital dos Covões”.
Para o vice-presidente da Câmara de Coimbra, o SNS “continua forte devido à resiliência dos seus profissionais, que António Arnaut tanto defendia, sendo que, nestes tempos, eles constituem a imagem maior do sucesso do decreto de humanidade” em que tem consistido o Serviço Nacional de Saúde.
Arnaut, co-fundador do PS e outrora ministro dos Assuntos Sociais, antigo grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (Maçonaria), natural do concelho de Penela, faleceu aos 82 anos de idade.
“Deixou-nos uma luz que não se apaga e que nos inspira a ser melhores seres humanos”, conclui Carlos Cidade.
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