O cabeça de lista socialista às eleições europeias, Francisco Assis, visitou hoje duas empresas no distrito de Coimbra, onde elogiou a inovação e o espírito de risco no investimento empresarial.
Ao fim da manhã, em Vila Nova de Poiares, Francisco Assis esteve na fábrica “Almeida e Filhos”, que desde há um ano está a construir casas de madeira com rodas – um projeto que começa a ter uma procura elevada, sobretudo por parte de pessoas que apreciam a vida de campo.
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“São projetos como este que temos de incentivar em Portugal e na União Europeia. É importante o risco empresarial e a capacidade de inovar. Nesta campanha, não quero alertar apenas para aquilo que está mal no país – e há muita coisa que está mal -, mas também quero salientar aquilo que se faz de bom”, acentuou o “número um” do PS para as eleições europeias.
Criada em 1981 como uma empresa do ramo da carpintaria, a “Almeida e filhos” decidiu contornar a crise económica do país lançando-se na construção de casas com rodas, tendo já vendido dez e com uma carteira de encomendas acima das perspetivas iniciais.
Cada módulo de uma casa com rodas, equivalente a um T1, custa cerca de 15 mil euros e pode ser transportado para o cliente por um carro grua. O prazo de entrega de encomendas varia entre os 15 e os 30 dias.
“Estou agradavelmente surpreendido”, disse Assis, que se riu quando um jornalista lhe perguntou se tenciona levar para Bruxelas uma casa com rodas.
“Não, não estou a pensar nisso”, respondeu.
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Outro momento de risos aconteceu quando Francisco Assis perguntou ao proprietário quanto tempo em média poderá durar uma daquelas casas de madeira.
“Até que o fogo lhe chegue”, respondeu imediatamente o empresário.
Antes, Francisco Assis visitou Penacova e, do alto desta vila, onde tomou um café, observou a paisagem verde oferecida pelo rio Mondego.
Já depois de ter visitado a fábrica Aguas de Penacova logo ao início da manhã, o cabeça de lista socialista às europeias cruzou-se com uma senhora francesa que reside meio ano neste concelho do distrito de Coimbra e outro meio ano em França.
“Para a Câmara [de Penacova] voto no PS, mas em França não voto nos socialistas”, disse a Assis, numa conversa em que teve a oportunidade de voltar a ouvir algumas das razões que justificam a escassa popularidade do presidente francês, François Hollande.
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