A Associação Académica de Coimbra (AAC) exigiu hoje “um melhoramento drástico” das condições na Universidade de Coimbra e uma posição pública da reitoria face aos “sucessivos cortes”, pedindo abertura para a discussão das propostas dos estudantes.
As condições da Universidade de Coimbra (UC) “não são admissíveis, nem compreendidas”, afirmou o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Ricardo Morgado, em conferência de imprensa, salientando que os estudantes “rejeitam o discurso da inevitabilidade”.
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A AAC exigiu que haja “um alargamento do horário do almoço”, a criação de “planos de manutenção para todas as residências” de estudantes, “um regime de exceção à nova lei do arrendamento para as repúblicas de Coimbra” e a “reorganização dos serviços académicos” da universidade.
Ricardo Morgado frisou a necessidade de a Universidade de Coimbra estar ao lado dos alunos, afirmando que a instituição deve “evitar sobrecarregar os seus estudantes” e que tenha “igual empenho e esforço na reivindicação por um ensino superior de qualidade”.
O presidente da AAC considerou que o Orçamento do Estado para 2014 “vem agudizar ainda mais a falta de financiamento das instituições de ensino superior”, alertando que o cenário é “dantesco”.
A agência Lusa contactou a reitoria da Universidade de Coimbra, que se escusou a comentar as posições da AAC.
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