Coimbra
Estudante pede a palavra para falar do genocídio em Gaza. “Porque o silêncio é ensurdecedor”
Uma aluna da Universidade de Coimbra exigiu esta quarta-feira o fim do “genocídio” de Israel contra a população da Palestina, principalmente na Faixa de Gaza.
No momento em que o Presidente da República se dirigia para o púlpito para discursar na homenagem da Associação Académica de Coimbra a Alberto Martins, esta estudante em conjunto com alguns colegas gritaram a plenos pulmões que “queriam usar da palavra”.
Perante o pedido, Marcelo Rebelo de Sousa acedeu e convidou-a a subir ao local onde foram feitos os discursos e, dessa forma, expressar a sua opinião relativamente ao assunto que tanto a preocupava.
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Assim que ali chegou, a porta-voz do grupo de estudantes disse que ia falar de “um assunto muito importante para falar de um assunto que todos querem ignorar e que está a ser noticiado há mais de 5 meses”.
Apoiando-se na tarja que os colegas empunhavam no meio do público que assistia à cerimónia, a aluna afirmou que já morreram “mais de 30 mil pessoas”. Um número que, na sua opinião, é “inaceitável” e que, por isso mesmo, os obriga a falar.
“Na faixa de Gaza está a ocorrer um genocídio. Os nossos colegas do Ensino Superior têm as suas Universidades bombardeadas. Nós temos que falar sobre isso, já”, afirmou.
Para evitar, solicitou que se fizesse um cessar-fogo imediato naquele território para, dessa forma, acabar com a guerra naquela zona do Mundo.
As primeiras palavras de Marcelo Rebelo de Sousa foram dirigidas para esta estudante, recordando todas as decisões tomadas pelos governos portugueses nesta matéria.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com este protesto da aluna universitária (a partir dos 43’30”)
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