O Grupo Gatos Urbanos informa que na quarta-feira 15 de Março, “será proferida o Despacho do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra sobre o caso da gata Camila, estrangulada com um fio de nylon (tipo fio pesca), na Rua da Casa Branca, em Coimbra, no dia 23 Junho 2016, que causou grande consternação entre os cidadãos de Coimbra”.
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Através de comunicado enviado a NDC, Jorge Gouveia Monteiro afirma que enquanto aguarda “pela decisão da Meritíssima Juiz quanto a proferir acusação ou arquivar o processo”, o Grupo Gatos Urbanos julga útil tornar públicas as seguintes reflexões:
Em casos como este, que revelam uma especial premeditação e crueldade do autor do crime, deve esperar-se da força de segurança, a quem compete a investigação, um redobrado esforço nas diligências para obter os meios de prova. A mesma exigência se espera do Ministério Público, a quem compete a representação do Estado Português na direção da investigação do crime.
O arquivamento de um processo da natureza deste, a verificar-se, como propôs a procuradora do Ministério Publico, não é uma derrota para quem fez a denúncia, tampouco para o conjunto de cidadãos mais exigentes de uma efetiva proteção dos animais.
É uma frustração grave para toda a comunidade portuguesa, que vê passar impune um crime repugnante praticado certamente por uma pessoa muito perigosa, considerando a natureza e aos contornos do crime cometido.
A Justiça só se torna realidade se cada uma e em conjunto as forças que a desejam funcionarem bem: boa legislação, cidadãos exigentes e atentos, forças de segurança empenhadas, Ministério Público e Tribunais rigorosos e competentes.
A falha de uma qualquer destas forças afeta a totalidade do sistema.Pela nossa parte, não nos deixaremos vencer pela descrença e apelamos a todo os cidadãos para que continuem a denunciar os crimes contra os animais e a exigir o seu combate firme”.
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