Crimes

Estrangula tia até à morte para ficar com ouro

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 meses atrás em 28-08-2024

Imagem: Facebook

A mulher, de 73 anos, que foi encontrada morta em casa, na segunda-feira, 26 de agosto, em Peniche, morreu asfixiada com um pano por recusar entregar ouro e joias a um sobrinho.

A idosa terá sido assassinada na sexta-feira passada e esteve três dias morta em casa sem ninguém se aperceber, o que deu tempo ao sobrinho, de 26 anos, para vasculhar a casa e roubar todos os objetos de valor.

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A septuagenária vivia sozinha, numa moradia, em Peniche, mas era habitual ser vista na rua pelos vizinhos e familiares. Estranharam não a ver, então os familiares deram o alerta às autoridades e o corpo foi encontrado pela PSP na sala, “no meio de uma grande desarrumação, o que desde logo fez suspeitar que a casa tivesse sido assaltada”, refere o Correio da Manhã.

A Polícia Judiciária investigou o crime e não tem dúvidas de que o “móbil foi o roubo”. A intenção do suspeito era apropriar-se dos bens da tia e como ela resistiu partiu para a violência, causando-lhe a morte.

A mulher ofereceu resistência e o sobrinho foi à cozinha buscar um pano e colocou-o em volta do pescoço da tia.

Na posse do suspeito, foi encontrada e apreendida pela PJ uma “quantidade bastante grande” de peças em ouro, joias e bijuterias, além de bebidas alcoólicas, que estaria a planear vender para ter dinheiro para comprar droga.

O jovem não tem antecedentes criminais conhecidos e “em teoria” trabalhava com o pai numa empresa de construção civil.

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O suspeito conseguiu esconder da família durante três dias o que tinha acontecido, mas quando foi confrontado com as provas acabou por “assumir em termos genéricos” o roubo e o homicídio, tendo mesmo “dado a conhecer o paradeiro dos objetos” roubados e de que ainda não se tinha desfeito. Teve uma postura “colaborante e esclarecedora”.

O que tramou o jovem, de 26 anos, foi uma fogueira que fez num terreno junto da casa onde reside. Segundo o jornal, estaria a queimar papéis, que foram recuperados em parte pelos inspetores e que são agora prova do crime que praticou.

O suspeito está detido e esta quarta-feira, dia 28, vai ser levado a tribunal.

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