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ESTeSC-IPC integra projeto para criação de ferramenta de monitorização automática de sintomas de COVID-19

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 08-06-2020

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) integra um consórcio que está a “desenvolver um sistema de vigilância automática, através de telemóvel, da sintomatologia associada à COVID-19”, divulga hoje nota da escola, afirmando que o “projeto, denominado e-CoVig, deverá ficar concluído em agosto”.

Armando Caseiro e Telmo Pereira, docentes da ESTeSC-IPC

No comunicado enviado ao Notícias de Coimbra, a ESTeSC-IPC revela que a “ferramenta permitirá a monitorização remota – em tempo real e em articulação com as autoridades de saúde – dos indivíduos em vigilância clínica por suspeita de infeção por Coronavirus. Temperatura, saturação de oxigénio, frequência cardíaca e frequência respiratória são alguns dos parâmetros que será possível medir de forma automática, através do telemóvel dos indivíduos. Os dados ficam imediatamente disponíveis para as autoridades de saúde.”

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“O sistema e-CoVig consistirá no emparelhamento simultâneo de uma plataforma eHealth de gestão de dados fisiológicos com múltiplos sistemas de aquisição de dados baseados em telemóveis pertencentes a indivíduos que estejam sob vigilância clínica por suspeita de terem contraído o novo coronavírus”, explica Telmo Pereira, docente da ESTeSC-IPC que, a par com o docente Armando Caseiro, integra o projeto. Ao permitir o acompanhamento remoto, a e-CoVig “poderá assumir-se como uma ferramenta de grande utilidade para a gestão de casos suspeitos ou confirmados pelas autoridades de saúde”, acrescenta.

O projeto – apoiado em 30 mil euros pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, através da linha de financiamento Research 4 COVID-19 – é liderado pelo Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico de Lisboa e, além da ESTeSC-IPC, conta com a participação do Centro de Cardiologia da Universidade de Lisboa, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, do Instituto de Telecomunicações e da empresa BrainAnswer.

Aos investigadores da ESTeSC-IPC cabe trabalhar na “definição de parâmetros relevantes e na sua parametrização, assim como nos estudos de validação e análise global dos resultados e refinamento metodológico, visando a otimização da plataforma no que concerne à garantia da sua adequabilidade como instrumento de gestão e apoio à decisão clínica”, explica Telmo Pereira.

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