O governo iraniano está a avaliar a possibilidade de mudar a sua capital de Teerão para Makran, uma região costeira no sul do país, citando razões económicas e ecológicas.
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A proposta, avançada pelo presidente Masoud Pezeshkian, reacendeu uma antiga discussão que remonta aos anos 2000, mas enfrenta duras críticas e suscita debates intensos sobre a identidade cultural, os custos e a viabilidade do plano, lê-se no site Executive Digest.
Teerão, com mais de 9 milhões de habitantes, enfrenta problemas sérios como sobrepopulação, poluição do ar, escassez de água e energia, além de riscos sísmicos, uma vez que está situada numa zona de elevada atividade tectónica.
Segundo o governante, a mudança de capital para Makran, no sul, visa descentralizar o poder político e económico, equilibrar os recursos e despesas nacionais, e aproveitar a proximidade do mar para melhorar a competitividade comercial do Irão.
Apesar das justificações apresentadas, a proposta enfrenta uma onda de críticas internas. Políticos, jornalistas e especialistas questionam os elevados custos associados e a exequibilidade do projeto num país com uma economia fragilizada por sanções internacionais e pela desvalorização do rial.
De acordo com Fatemeh Mohajerani, porta-voz do governo, o projeto está numa fase exploratória, com a colaboração de especialistas e académicos.
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