As sopas são, na prática, “mais que um alimento, são um prato de saúde”.
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Segundo uma publicação da Associação Portuguesa de Nutricionistas, uma sopa é uma importante fonte de vitaminas, minerais, fibra e água. Desta forma, apresenta um elevado valor nutricional, pela sua riqueza em nutrientes, e um baixo valor calórico.
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Numa altura em que os termómetros estão com valores quaise negativos, há quem não prescinda de um bom prato de sopa nas principais refeições do dia.
No receituário da Região Europeia de Gastronomia da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC), encontramos um prato que deve ser servido à hora de almoço. Falamos da Sopa à Lavrador.
A sua consistência grossa torna-a um prato considerado durante muitos anos a base da alimentação da população que trabalha maioritariamente na agricultura.
Os ingredientes necessários são os seguintes: batatas, cove galega, cebola, alho, sal, carne entremeada, ossos de porco, chouriço, morcela, farinheira e feijão.
E é precisamente pelo feijão que se coloca a cozer numa panela espaçosa em conjunto com as carnes, ossos e enchidos. Quando o feijão estiver meio cozido, retira-se uma porção e reserva-se.
Ao feijão que ficar na panela juntam-se as batatas cortadas em quartos e as couves galegas. Estas couves não devem ser cortadas com faca, mas sim “ripadas” (rasgadas à mão em pequenos pedaços).
Junta-se ainda a cebola e o alho cortados aos pedacinhos. Tudo isto deve cozer sem pressa. Quando as batatas estiverem cozidas, retiram-se da panela e esmagam-se (e quem gostar, os feijões também) com a ajuda de um garfo.
Retiram-se as carnes e os enchidos e retificam-se os temperos. Quando a sopa estiver terminada, deita-se um gole de azeite sem deixar ferver.
As carnes e os enchidos cortam-se depois em pedaços e podem ser servidas à parte, numa travessa, ou misturadas na sopa. Nalgumas zonas, há quem ainda lhe coloque massa macarrão, tornando-a dessa forma mais consistente.
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