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Esta é a história da Luna. Menina de Arganil tem leucemia e paralisia cerebral

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 semana atrás em 06-09-2024

Imagem: Luna - Uma vida com amor / Facebook

Esta é a história da Luna, uma menina de 5 anos, de Arganil, que vive com leucemia.

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Tudo começa em 2019, a 11 de novembro. “Uma data que nunca sairá da memória da nossa família! Foi o dia que nos tiraram o “tapete””, começa por contar na sua página de Facebook.

Com apenas 11 meses, no hospital pediátrico de Coimbra, foi diagnosticada com leucemia. “Foi o pior dia das nossas vidas”…pensava a família.

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Após o diagnóstico, começaram os tratamentos de quimioterapia. Entretanto teve alta hospitalar. A doença esteve em remissão, mas depois de um ano, numa consulta de rotina, o tapete voltou a fugir a esta família. Em maio de 2021, descobrem que a menina está novamente doente.

De volta aos tratamentos, tinha a certeza de que teria de fazer um transplante de medula óssea para que pudesse curar a doença.

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“Fizemos campanhas e tentámos, de todas as maneiras possíveis, encontrar um dador compatível. No entanto a vida pregou-nos mais uma partida. A meio dos tratamentos que iriam preparar-me para o transplante, o meu coração não aguentou tanta toxicidade provocada pela quimioterapia e fiquei com uma insuficiência cardíaca, o que me levou a ficar muito cansada e a tornar o transplante de medula impossível”, pode ler-se.

Passados dois anos, em novembro de 2023, volta a ficar internada novamente. Foi encaminhada para o internamento da oncologia e acabou por passar o Natal e o seu quinto aniversário no serviço de oncologia e também o Natal.

Depois de consecutivos internamentos, foi dito à Luna que estava muito mal. “Os órgãos (rins e fígado) estavam a entrar em falência. Tinham de fazer diálise e ser ventilada”, descreve.

Mas é quando se está no fundo que a luz surge. “Já muito debilitada, sem comunicar”, chegaram os médicos da cardiologia “a dizer que tinha aparecido um coração” para a criança “e que teria de ser transplantada o mais rápido possível!”.

Não poderia começar o ano da melhor maneira, “a solução para os problemas tinha acabado de aparecer”, mas “mal sabia o que viria a seguir”.

No dia seguinte ao transplante, sofreu “uma convulsão que a levou a ter paragens cardiorrespiratórias. […] Fizeram com que o oxigénio não chegasse ao cérebro” , o que provocou “lesões muito graves” […] ” e “originou a paralisia cerebral”.

Luna andava, brincava, falava e agora, não faz nada disso. “Não ando, não falo, não como pela boca. Comunico com o meu sorriso e esse é o melhor sorriso da vida da nossa família”, diz.

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