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ESPECIALISTAS ALERTAM: “PIPY” AUMENTA O RISCO DE INFEÇÕES
A Associação Portuguesa de Menopausa VIDAs considera que “a saúde vaginal deve ser prioridade, e não uma oportunidade de mercado”.
Por ocasião do lançamento da bruma íntima “Pipy” pela apresentadora Cristina Ferreira, os especialistas reconhecem que a questão “reacende um debate importante: até que ponto estes produtos promovem saúde ou perpetuam mitos e inseguranças sobre o corpo feminino”.
Na nota publicada na página da rede social Facebook da associação, esclarecem que “a saúde vaginal deve ser prioridade, e não uma oportunidade de mercado”.
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Depois, explicam que “durante o processo de menopausa – pré, peri e pós-menopausa – o corpo feminino enfrenta mudanças significativas, como secura vaginal, infeções recorrentes ou disfunções urinárias”.
Ao adquirirem “produtos que prometem mascarar odores naturais”, as mulheres correm os seguintes perigos. Em primeiro lugar, “alterar a microbiota vaginal, aumenta o risco de infeções”.
Depois, “ao disfarçar sinais de alerta”, isso pode levar a atrasos nos diagnósticos, bem como “provocar irritações em pele sensível, especialmente nesta fase da vida”.
“O odor vaginal natural não deve ser estigmatizado ou mascarado. Alterações persistentes ou desconfortáveis precisam de avaliação médica, não de cosméticos”, frisam.
Por outro lado, a VIDAs reconhece que “produtos deste tipo exploram inseguranças femininas e perpetuam a ideia de que o corpo feminino precisa de ser “corrigido” para cumprir padrões de beleza irreais”.
Na sequência desta situação, está-se a estigmatizar “a saúde íntima, afastando mulheres de soluções seguras”, bem como está a explorar “economicamente inseguranças em vez de promover aceitação e empoderamento”.
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