Educação

Escolas: Governo aprova prorrogação dos contratos a termo de pessoal não-docente

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 27-08-2020

O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto-lei que prevê a possibilidade de prorrogar os contratos a termo dos trabalhadores não-docentes até ao final do ano letivo.

Arquivo. Formação de funcionários não docentes nas escolas para combate à pandemia

“Foi aprovado o decreto-lei que estabelece a possibilidade de prorrogação dos contratos a termo resolutivo celebrados com pessoal não docente das escolas da rede pública do Ministério da Educação, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até ao termo do ano escolar 2020/2021”, refere o comunicado divulgado no final do Conselho de Ministros.

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Desta forma, os funcionários das escolas contratados para satisfazer necessidades temporárias vão poder ter os seus contratos prolongados até ao final do próximo ano letivo.

Além desta medida, o ministro da Educação já tinha adiantado que a tutela estava a trabalhar para rever a portaria de rácios e voltar a aumentar o número de funcionários nas escolas.

Além de mais funcionários não docentes, o Governo anunciou ainda que no próximo ano serão colocados mais 2.500 professores nas escolas para garantir a recuperação das aprendizagens afetadas pela pandemia de covid-19, que obrigou a que os alunos fossem para casa em meados de março passando a ter aulas à distância.

No final da reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa recordou em conferência de imprensa que as orientações para o próximo ano letivo já estão definidas as regras gerais para o funcionamento das escolas.

“Todas essas regras existem, são do conhecimento das escolas e todas as escolas estão a trabalhar para poder receber os seus alunos em condições de segurança a partir do dia 14 de setembro”, afirmou Mariana Vieira da Silva.

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No entanto, o Governo está ainda a preparar um documento com orientações para a resposta dos estabelecimentos de ensino caso sejam identificados casos de infeção em ambiente escolar.

A Direção-Geral da Saúde já tinha anunciado a preparação desse guia, admitindo que o risco nunca será nulo apesar do cumprimento das medidas de segurança.

A ministra adiantou agora que o tema estará em cima da mesa na próxima reunião com o Infarmed para analisar a evolução da pandemia no dia 07 de setembro, dois meses depois da última.

Sobre o regresso às aulas, Mariana Vieira da Silva recordou ainda que a distribuição de computadores será prioritária para os alunos que beneficiem da Ação Social Escolar.

O próximo ano letivo arranca entre 14 e 17 de setembro, com o regresso das atividades letivas presenciais, depois de um ano que terminou com ensino a distância, devido à pandemia da covid-19.

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