“Gravidez, parto e puerpério”, políticas públicas no domínio da saúde das mulheres em contexto de prostituição, “violência contra a mulher” e “mortalidade materna”. Estes são alguns assuntos trazidos para o encontro que começa, hoje, dia 24 de outubro, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
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Dezenas de congressistas de pelo menos oito nacionalidades estão, esta quinta e sexta-feira (dias 24 e 25 de outubro), a participar no II Seminário Internacional da Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher dos Países de Língua Portuguesa (RESM-LP), que se realiza em modo presencial, no auditório do Polo A da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), e também em formato online.
Intitulado “Evolução das políticas e práticas dos enfermeiros/as obstetras e parteiras nos sistemas de saúde de países de língua portuguesa”, o seminário junta, não só profissionais de saúde, mas tambéprofessores, investigadores, políticos e ativistas, todos interessados pela área da saúde das mulheres.
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Em debate, no primeiro dia do seminário internacional (a partir das 10:00), vão estar temas relacionados
com “gravidez, parto e puerpério” (apresentação de um projeto de docentes da ESEnfC, relatos de casais e eventos adversos associados, como hemorragias e infeções) e com as “políticas públicas e saúde das
mulheres” no contexto da prostituição, sendo, neste âmbito, partilhadas experiências de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe (ver programa).
Pelas 14:30, será divulgado um projeto cofinanciado pela União Europeia (Programa Erasmus+) que, sob
coordenação da ESEnfC, visará a capacitação de instituições de ensino superior da África Subsariana para
educar estudantes de Enfermagem e parteiras para práticas sustentáveis e inovadoras de controlo de infeção materna periparto (período entre a fase final de gravidez e alguns meses após o parto).
A sessão de abertura deste evento internacional está marcada para as 17:00, com as intervenções de Manuela Frederico-Ferreira (vice-presidente da ESEnfC), José Portugal (secretário da Mesa do Colégio de Especialidade em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros) e Maria Neto Leitão (enfermeira, docente da ESEnfC e cofundadora da RESM-LP). Segue-se às 17:30, a comemoração dos 10 anos de RESM-LP.
As comorbilidades na gravidez, no parto e no puerpério, como a obesidade, a diabetes, hipertensão arterial e o sofrimento mental, ou ainda a violência contra a mulher e a mortalidade materna, são outros dos assuntos em discussão no segundo dia do evento.
Para a sessão de encerramento (18:00) do II Seminário Internacional da Rede de Enfermagem de Saúde da RESM-LP são aguardadas as intervenções de Emilia Camuhoto (vice-governadora do Cuanza Sul, em Angola), Heloísa Lessa (enfermeira na Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde da Mulher, no Brasil), Maria Acácia Lourenço (bastonária da Ordem dos Enfermeiros de Moçambique), Aniceto Santos (bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Cabo Verde), Djarda Costa (bastonária da Ordem dos Enfermeiros de São Tomé e Príncipe), Eduardo Caiangula (bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Angola), Alexandrina Cardoso (presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros, de Portugal), Adelino José Pina (presidente da Escola Nacional de Saúde da Guiné-Bissau), Manuela Frederico Ferreira (vice-presidente da ESEnfC) e Teresa Silva (docente na ESEnfC e enfermeira cofundadora da RESMLP).
Hoje, estiveram a decorrer workshops e cursos pré-seminário, dedicados aos temas “Prevenção das infeções – O simples faz a diferença: a arte e a ciência na lavagem das mãos”, “Ordem dos enfermeiros e conquistas dos diferentes países”, “O parto como evento familiar, cultural e social – boas práticas de assistência” e “Prevenção da violência obstétrica no ciclo gravídico/puerperal a partir das políticas públicas e atuação de ESMO”.
agradecemos a divulgação pelo vosso órgão de informação
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