Escolas
Equipamentos de proteção distribuídos às escolas até sexta-feira
Os equipamentos de proteção individual para o combate à pandemia da covid-19 vão ser distribuídos até sexta-feira a mais de meio milhar de escolas secundárias, que vão retomar as aulas presenciais na segunda-feira, informou hoje o Ministério da Defesa.
“Os equipamentos de proteção vão ser todos distribuídos às escolas até à próxima sexta-feira, dia 15 de maio”, esclareceu o Ministério da Defesa Nacional à agência Lusa.
Exército, Marinha e Força Aérea vão entregar “4,2 milhões de máscaras, 620.000 pares de luvas, 966.900 batas, 22.500 viseiras e 17.000 litros de solução antissética de base alcoólica.
Os ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, asseguraram aos jornalistas que “estão criadas as condições” para se regressar às aulas presenciais e “retomar em segurança o ano letivo” para os alunos do 11.º e 12.º anos.
Os governantes falavam durante uma visita à Escola Secundária Madeira Torres, em Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
“Pelas escolas foram distribuídas máscaras cirúrgicas para irmos mais longe nas recomendações das autoridades de saúde”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
A operação de distribuição de equipamentos de proteção às 537 escolas começou na segunda-feira.
A operação é gerida a partir do Centro Logístico Conjunto das Forças Armadas, no Comando Conjunto das Operações Militares do Estado Maior das Forças Armadas, em Oeiras, para 19 centros logísticos das Forças Armadas a nível nacional e daí para as escolas.
Mesmo com o prolongamento do ano letivo até 26 de junho devido à pandemia, o ministro da Educação reconheceu que, no próximo ano letivo, as escolas “têm de trabalhar arduamente para haver uma recuperação séria” nas aprendizagens.
Por terem exames nacionais, para os alunos do 11.º e 12.º anos “foi preciso dar outra resposta”.
Para o governante, “o acesso ao ensino superior tinha de se fazer” em Portugal, onde a opção, “radicalmente oposta” à de outros países, como Itália e Espanha, onde houve “passagens administrativas”, e Reino Unido, que “cancelou os exames”, é a que “muitos duvidavam que fosse possível”.
Apesar dos problemas criados pela pandemia, o ministro da Educação admitiu que “a comunidade escolar tem sido inexcedível no esforço de ensino à distância, dando resposta a uma situação para a qual não estava avisada nem preparada.”
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