Opinião

Envelhecimento activo: um desafio político que se impõe neste século

LÚCIA SANTOS | 11 anos atrás em 02-09-2013

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LÚCIA SANTOS

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O envelhecimento da população é uma realidade a nível mundial com particular destaque na Europa e Portugal não escapa a esta tendência generalizada. Por esta razão é possível afirmar com alguma segurança que o século XXI será o século dos idosos.

Considerando que este fenómeno está em constante crescimento e é acompanhado por um aumento da esperança média de vida, há a necessidade de potenciar este período da vida através da promoção da participação activa da população sénior em questões sociais, económicas, culturais, espirituais e civis, entre muitas outras.

Deste modo, envelhecer com saúde e autonomia o mais tempo possível constitui hoje o grande desafio do presente e do futuro à responsabilidade individual e colectiva, com positivas consequências no desenvolvimento económico do país.

Pretende-se tornar os seniores mais interventivos, contribuindo para que estes se sintam mais úteis nesta fase das suas vidas e, deste modo, melhorar a sua autoestima e aumentar a sua qualidade de vida.

Este envelhecimento populacional coloca-nos perante a necessidade de uma mudança de estereótipos relativamente às pessoas de idade: a nível social, através do papel activo na família, em termos económicos, pelas questões relativas às pensões e à idade da reforma, e no que respeita ao ócio e tempo livre, por aspectos relacionados com a sua ocupação, entre muitos outros desafios.

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Por todas estas razões o envelhecimento da população levanta várias questões fundamentais a que os políticos terão de responder:

Como ajudar as pessoas a permanecerem activas, saudáveis, autónomas e com qualidade de vida à medida que envelhecem?

Como encorajar a promoção de uma cultura de prevenção ao nível da saúde?

Como gerir os sistemas de saúde e de previdência social?

Como equilibrar o papel da família e do Estado em termos de assistência social?

A resposta a estas questões é urgente, sob pena de deixar uma cada vez maior fatia da população portuguesa sem soluções adequadas.

LÚCIA SANTOS

Presidente da Juventude Popular de Coimbra

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