Desporto
Entre o futebol e o Arroz Doce: Cândido Costa descobre a alma de Maiorca

Imagem: Canal 11 / Facebook
O programa “Cândido on Tour”, do Canal 11, fez uma paragem em Maiorca, na Figueira da Foz, para mais um episódio repleto de histórias, sabores e paixão pelo futebol.
O episódio foi transmitido na sexta-feira, 5 de abril, cerca das 23:00. O foco foi o Grupo Desportivo de Maiorca (GDM), clube fundado em 1977 e que é uma referência no concelho. Não só foi revelada a paixão pelo futebol, mas também o forte laço com a comunidade local.
Cândido Costa foi recebido por uma vila que respira futebol. Pedro Godinho, presidente e treinador do GDM, mostrou como, mesmo em tempos de obras, o clube continua a treinar (agora no campo da Naval) e a manter o espírito bem aceso.
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Há pausa para sentir-se os sabores tradicionais: enguias fritas, galo de cabidela e, claro, o emblemático arroz doce de Maiorca.
As refeições são preparadas pelas mãos de Fernando Bagulho e Alexandrina Reis, cozinheiros do clube, e naquele forno à antiga.
Destaque também para Matilde Azevedo, chanceler da Confraria do Arroz Doce de Maiorca, fundada em 2000, que com o apoio das confreiras, mantém viva uma tradição doce que é já marca da freguesia.
O vereador da autarquia figueirense com o pelouro do Desporto, Manuel Domingues, sublinhou a hospitalidade da comunidade, a qualidade excecional do arroz do Baixo Mondego, e o dinamismo associativo do concelho.
Entre as figuras do clube, Paulo Mendes, ex-jogador profissional e atual vice-presidente do GDM, partilhou o seu percurso e o regresso ao clube onde agora “ajuda no que for preciso”. Rui Correia, é o capitão da equipa e concilia os jogos e os treinos com o seu trabalho na Navigator. Falou da força da massa adepta: “as pessoas não têm noção. Dentro e fora do campo…”.
Numa visita ao campo em obras, Cândido foi recebido por oito homens ligados ao clube, entre eles José Contente, ex-dirigente da Casa do Povo, que recordou que o clube nasceu como Anta Futebol Clube e foi integrado na Casa do Povo de Maiorca para poder competir oficialmente.
Como não podia deixar de ser, Cândido Costa vestiu o equipamento e ainda defendeu umas bolas como guarda-redes. No final, deixou um elogio emocionado: “Maravilhoso, maravilhoso a forma como me receberam. Levo imenso arroz doce para casa. Vocês respeitam as vossas raízes”.
“No futebol como na vida, é preciso semear para colher. E aqui, entre a terra e o jogo, as raízes importam mesmo, seja no pelado, na relva ou até nos arrozais. E o arroz doce? Que sabe tanto a tradição…e o carinho? … De Maiorca levamos as histórias, os sabores e, sobretudo, o espírito de uma gente que sabe receber como ninguém”, conclui.
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