Crimes

Encomenda mortal: Paga 10 mil euros ao primo para matar marido que era “um fardo”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 dia atrás em 24-03-2025

O que parecia uma morte natural por insuficiência renal escondeu, na verdade, um homicídio brutal planeado por quem deveria cuidar da vítima.

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Durante seis meses, a verdade permaneceu enterrada, até que a exumação do corpo e uma investigação da Polícia Judiciária revelaram um crime chocante: uma mulher de 45 anos e o primo, de 37, mataram um homem de 54 através de asfixia.

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O caso remonta a 16 de agosto de 2024 quando a mulher ligou à PSP de Angra do Heroísmo, nos Açores, a informar que o marido tinha falecido durante o sono. Dado que a vítima sofria de problemas de saúde graves, o óbito foi aceite sem levantar suspeitas e o corpo sepultado na ilha da Graciosa, onde ele tinha nascido, pode ler-se no Correio da Manhã.

Porém, ao longo dos meses seguintes, o primo da suspeita, conhecido na ilha pelos seus vícios da droga e álcool, começou a chamar atenção devido à ostentação de dinheiro e comentários suspeitos. Os rumores chegaram à PJ, que abriu uma investigação minuciosa. Na semana passada, a exumação do cadáver confirmou que a causa da morte não foi insuficiência renal, mas sim asfixia.

Os dois suspeitos foram detidos na quinta-feira e, confrontados com as provas, confessaram o crime. A mulher justificou a decisão alegando que o marido era um “fardo”, devido aos cuidados de saúde que exigia, enquanto o primo aceitou participar pelo pagamento de 10 mil euros. Ambos foram colocados em prisão preventiva.

A complexidade do caso exigiu um esforço adicional da PJ, que precisou de deslocar-se entre as ilhas Terceira e Graciosa para reunir as provas necessárias e trazer a verdade à tona.

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