Economia
Empresários de parques infantis satisfeitos com retoma da atividade
A Associação Nacional de Espaços Infantis e Recreativos (ANEIR) congratulou-se hoje com o anúncio do Governo de permitir a reabertura dos parques infantis privados, sublinhando que os empresários passaram por situações difíceis e angustiantes.
Após uma reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que os parques infantis e aquáticos privados, e as atividades de diversão itinerante vão poder entrar em funcionamento nos concelhos do continente incluídos no nível mais avançado do plano de desconfinamento.
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A ministra referiu que a situação de calamidade no continente vai ser prolongada até 30 de maio (o atual período de vigência termina no domingo) e que a evolução da pandemia de covid-19 neste território permite continuar com as medidas aprovadas, embora com alguns acertos.
“Temos estado em contacto permanente com o Governo e com a Direção-Geral da Saúde e ficamos bastante satisfeitos”, afirmou à agência Lusa o presidente da ANEIR, André Resende.
Traçando um retrato do setor, o presidente da ANEIR sublinhou que a abertura da atividade “é muito positiva”, mas ressalvou que o impacto será diferente consoante as características dos parques.
“Há uns que têm umas instalações mais abertas, desafogadas e mais convidativas e que vão entrar numa época boa, que é a do verão. Outros funcionam muito melhor na época de inverno porque são espaços fechados e com outro tipo de oferta”, explicou.
Sobre o sentimento dos empresários, André Resende disse estarem “expectantes”, depois de terem passado por “tempos difíceis e angustiantes.
“Neste momento as pessoas estão um bocadinho expectantes porque, por um lado, houve uma série de apoios que foram dados a este setor, quer na parte das rendas, moratórias e ‘lay-offs’, e agora vão voltar a ter de pagar estas coisas por inteiro”, apontou.
A ANEIR, constituída em 2020, tem atualmente uma centena associados, num universo total de cerca de 300 empresas a operar no setor.
Segundo o mapa de incidência de covid-19 e respetivas medidas atualizado hoje pelo Governo, os concelhos de Arganil e Lamego vão recuar no processo de desconfinamento, no âmbito da pandemia, enquanto outros três municípios e uma das freguesias de Odemira avançam e ficam a par da generalidade do continente.
Arganil e Lamego regridem para regras definidas em 19 de abril e o concelho de Resende mantém-se onde já estava na semana passada, no nível de desconfinamento equivalente às regras de 05 de abril.
Por outro lado, os concelhos de Cabeceiras de Basto – que tinha recuado há apenas uma semana -, Carregal do Sal e Paredes vão avançar para a quarta fase de desconfinamento, a par da generalidade do continente, depois de recuperarem dos níveis de incidência da covid-19.
Segundo a ministra, também a freguesia de Longueira-Almograve, em Odemira, que foi sujeita a uma cerca sanitária, está em condições de acompanhar os concelhos mais avançados.
Já em São Teotónio, no mesmo concelho, onde se mantêm ainda níveis de incidência elevados, embora sem transmissão comunitária, a freguesia dá um passo em frente no desconfinamento, passando a estar sujeita às regras que vigoraram a partir de 05 de abril para a generalidade do país, “essencialmente abertura de lojas e permissão de frequência de esplanadas”.
A ministra destacou que há sete concelhos que estavam em alerta na semana passada e que se mantêm em alerta, há cinco concelhos que passam a estar em situação de alerta e há 14 concelhos que deixam de estar em situação de alerta.
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