Mundo
Empresário português raptado em Joanesburgo
Um empresário português foi raptado na noite de segunda-feira em Joanesburgo, subindo para quatro o número de nacionais lusos sequestrados este mês na capital económica da África do Sul, disse hoje à Lusa fonte comunitária.
O sequestro do empresário Luís de Freitas aconteceu no bairro de Alexandra, junto ao subúrbio de Sandton, adiantou Roberto Silva, editor do jornal comunitário Voz Portuguesa, publicado pela organização não-governamental (ONG) Fórum Português da África do Sul, em Joanesburgo.
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Roberto Silva salientou à Lusa que as autoridades consulares portuguesas no país africano foram alertadas pela ONG para o incidente de sequestro.
O empresário luso será proprietário de uma cadeia de supermercados, segundo fontes comunitárias.
Contactada pela Lusa, a Polícia Sul-Africana (SAPS) não confirmou, até ao momento, se o rapto foi reportado às autoridades de segurança sul-africanas pela família do empresário.
Vários negócios de empresários portugueses de origem madeirense, na sua maioria no setor alimentar, operam no bairro de Alexandra, que é conhecido popularmente por “Alex”, sendo considerado uma das áreas urbanas mais pobres e densamente povoadas, com cerca de 200 mil habitantes na área metropolitana de Joanesburgo, segundo as autoridades sul-africanas.
Além de residencial, a área de Sandton é considerada a mais rica do continente por se encontrarem também ali instaladas as maiores empresas do país e multinacionais com operações em África.
No passado dia 04, três empresários luso-sul-africanos foram sequestrados na província sul-africana de Gauteng, onde se situa Joanesburgo e também Pretória, a capital do país, segundo o Fórum Português da África do Sul.
Desde agosto, a ONG luso-sul-africana registou pelo menos nove casos de portugueses sequestrados no país africano, na sua maioria empresários, avançou na altura o dirigente do Fórum Português na África do Sul, Manny Ferreirinha, à Lusa.
Contactada pela Lusa, a Cônsul-Geral de Portugal em Joanesburgo, Graça Freitas, não respondeu a um pedido de esclarecimento por e-mail sobre a onda de sequestros na capital sul-africana que afeta sem precedentes a comunidade portuguesa no país.
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